terça-feira, 30 de setembro de 2008

E porque nem sempre é dia de rir…

Ontem, acatei de Vergilio Ferreira, a seguinte frase:
“Chora aos berros como as crianças até te estafares. Verás que depois adormeces”

Chorei, aos berros, como uma criança, depois adormeci e hoje acordei muito melhor!

Não fossem os olhos inchados, que mais parecia um peixe, estava tudo muito bem…

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Mais um dia maravilhoso, ao serviço do Estado Português…


Estou eu a cuidar da minha vida e ligam-me do Tribunal:
- Tem que vir cá agora, temos arguidos detidos, é a Sr.ª que está de escala?
- Sou, para mal dos meus pecados! Vou já aí.
- Mas tem de ser já, o Sr. Juiz quer ouvi-los ainda de manhã.

Largo tudo, agarro num caderno, na agenda, a toga a arrastar pelo chão e passo largo.

Pensamentos durante o percurso, a pé, entre escritório e o Tribunal:
“Ó que grande pôrra e eu com tanta coisa para fazer e o Estado que me deve mais de € 5.000,00 de Nomeações Oficiosas e eu devia era ter partido as duas pernas quando escolhi esta vida, sim, porque foi por escolha, ninguém me obrigou… e tenho um monte de acções para meter e outras tantas para contestar e não sei o que vou fazer logo para o jantar e os livros do miúdo que ainda não chegaram e valha-me Deus! não deixei comida à cadela! ó que caneco, três carrinhas celulares, quantos gajos é que prenderam, catano? Estou lixada, vou passar aqui o dia todo… Olá Sr Manuel, tudo bem, a esposa? Tudo bem Sr. Dr.ª cumprimentos ao paizinho. Sim senhora, serão entregues… arf, arf, arf, para a próxima venho de elevador, estas escadas dão cabo de mim, tenho que deixar de fumar, arf, arf, arf, (PAM! Troçada na porta da secretaria) Já cá estou e magoei o braço nesta porta maldita, Ó Sr. secretário, tem que mandar arranjar isto! Ó Sr. Dra. deixe estar assim, é para toda a gente saber que já chegou! Pronto então muito bem, onde estão os meliantes? Vou lá dizer que já chegou.”

Atiro-me para cima da primeira cadeira uffffffffffffffff.

Vêm eles. São três. Todos iguais. Calças xxl, no fundo dos traseiros, a mostrar o belo do cuecame, boné na cabeça, piercings em todo o lado, imberbes, não têm mais que 18 anos.

Dentro da sala de audiências, todos alinhadinhos no banco, dirijo-me a eles:

Eu - Têm que tirar o boné.
(risos, muitos risos, olham uns para os outros, riem-se muito outra vez)
Meliante - Porquê?
Eu - Porque eu mandei.
Encosta-se para trás com ar de gozo e nada…
Eu - Tirem os bonés, sff.
Nada
Eu - Como é, é para hoje?
Meliante – É pra oije mas é ir imbora desta xoça! Num é perciso estar aqui com muita cumbérsa, bámos mas é resolber esta cena, quinda quero sair daqui a tempo do tacho.

Moral da história:
Todos os indivíduos têm direito a uma defesa digna e competente…
Mas uns têm mais do que outros.
Macacos do c*****.

terça-feira, 23 de setembro de 2008



Ontem, ao telefone com uma amiga, que já não vejo há uns meses valentes, contei-lhe como têm sido os últimos tempos e lá aproveitei para dizer mal da minha vida.
Parece (diz-me ela, que eu não dei por isso), que eu estive uns bons 45 minutos a lavar a alminha.
Diz-me ela também (que eu juro que não me lembro), que me deu a mesma resposta à mesma pergunta, umas 3 ou 4 vezes, e que eu, passado uns minutos, voltava ao mesmo... era como o outro: “…e ela a dar-lhe e a mula a fugir”

Ora, ela que é toda das psicologias, não foi de modas e como viu que metade do que me dizia, eu não ouvia, mandou-me um email com um texto duma psicóloga.
Subject: “O esgotamento. – Lê se fazes o favor e depois diz-me qualquer coisa."

Levantei o sobrolho e lá começo a ler, nhé nhé nhé, que a Drª não sei o quê, que é psicóloga e tem um mestrado em psicologia de não sei quantos, diz que “há um limite de elasticidade emocional”… e mais não sei o quê do stress, que pode ser um pau de dois bicos, porque “Se for adequadamente resolvido, o stress pode constituir um factor de motivação pessoal. Caso contrário, todo o corpo quebra, o físico e o psicológico"

E enquanto lia isto pensava: eu bem digo, é o Stress, é esse garanhão, as gajas se não andam já andaram ou vão andar com ele - e ria-me sozinha, ahahahahahahahah, que engraçada que eu sou, vou escrever isto no meu blog!!!

E continuo a ler: "Quando as falhas se tornam constantes e afectam a auto-estima do indivíduo, juntamente com a manifestação de outras perturbações psíquicas e físicas, ele pode estar a caminho do esgotamento."

...e aqui começo a pensar… espera aí, deixa lá ver isto como deve ser.
E inclino-me no portátil para ler melhor…

"Os primeiros sintomas dão azo a quei­xas vagas, tais como tonturas (humm…), palpitações (hum, hum..), falta de ar (Ok, pronto- check!), a sensação de ter um nó na garganta ou dores sem uma causa física (check.), principalmente na cabeça, abdómen, peito, costas e pernas (check! check! Check! Check! Check!)"

E continua: «Surgem também alterações do sono, que podem manifestar-se através de insónias (pois, isto eu tenho) ou sonolência excessiva (maaau), e alterações do peso (ai que caralho, tu queres ver…), podendo a pessoa emagrecer ou engordar (mas o que é isto? É que já foram à vida mais de 6 Kg e eu estava toda contente!!). Dá-se uma perda da energia vital, que se reflecte em desmotivação, apatia, preguiça e fadiga fácil (eh pá…)

E continua: «Consequentemente, assis­te-se a uma redução da perfor­mance psíquica, na capacidade de raciocínio, concentração e de tomar decisões, juntamente com falhas de memória e baixo desempenho sexual (ui, mas afinal… espera aí… ó que grande merda!).»

«Há uma maior propensão para estados de irritabilidade – a pessoa passa a ser menos tolerante a situações adversas (espera lá, então não é SÓ o meu mau feitio?). para distúrbios de ansiedade, apreensão contínua e medo sem uma causa específica"

Mas o melhor é Il grand finale:

"Mais tarde, estes sintomas agravam-se e o paciente manifesta um humor depri­mido, quase diariamente. Sente tristeza, angústia e pessimismo. A perda de inte­resse acentua-se e dá-se uma redução significativa do prazer obtido com a vida. A auto estima diminui consideravelmente e surgem sentimentos de culpa e ideias de suicídio, ou o não se importar com a sua morte. Todo o organismo fica debilitado e, no limite, o esgotamento pode conduzir à morte"

À Morte? À MORTE?!?!?!


Respondo à minha amiga por mail:

"Ó carbalhoo, eu até posso andar de raciocínio lento, a dormir duas horas por noite ou então a dormir 12 horas seguidas, com a cabeça a pesar duas toneladas, com um humor pior que o de um cão, intolerante e malcriada, desconcentrada e pessimista...
Mas metade destas merdas, justifica-se ou pelo meu mau feitio, ou pela neura das hormonas ou pelo simples facto de não me apetecer vergar a mola!!!
E mesmo que estivesse clinicamente esgotada, achas MESMO que melhor maneira de me dar uma mãozinha era mandar-me um email, como se fosses o cavaleiro do Apocalipse, ou o Nostradamus da psicologia???
É que digo-te uma coisa, se não estava esgotada, passei a estar e já sei, o resultado é das duas uma, ou rapo o cabelo, como a Britney ou vou quinar daqui a nada!
Oravaimaséparaocaralhinho e putaquepariu essa psicóloga gótica."

Xiça, eu levo com cada uma!!!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

"Cenas" do pré-adolescente de quase 13 anos que eu tenho lá em casa (parte III)

Eu – Olha lá, ó menino, já fizeste os trabalhos de casa?
Pré-Adolescente - Of Course, darling!
Eu - Mostra.
Pré-Adolescente - Estás tão linda hoje!
Eu - Mostra os trabalhos.
Pré-Adolescente - Esse vestido fica-te mesmo bem.
Eu - Mostra os trabalhos, Gonçalo!
Pré-Adolescente - Gosto bem mais de te ver assim de franja, pareces a Heidi Klum!
Eu - Mostra os trabalhos, Gonçalo, JÁ!
...
Pré-Adolescente - Ok, Ok, vou fazer agora…

(Zás, levou logo um calduço, para aprender.)

Pré-Adolescente - Bolas, mãe e os elogios, não contam como atenuante?

"Cenas" do pré-adolescente de quase 13 anos que eu tenho lá em casa (parte II)

Eu - O quê?? Desceste as escadas do prédio de bicicleta e SEM CAPACETE??
Mas tu estás doido? Queres cair e partir-te todo ou bater com a cabeçorra e ficar em coma o resto da vida, pá?

Pré-Adolescente - living wild... Mom... living wild!

"Cenas" do pré-adolescente de quase 13 anos que eu tenho lá em casa

Eu - Gonçalo, anda jantar!

Eu - Gonçalo, ANDA JANTAR!

Eu - GONÇALO ANDA JAAANTAAR!

Pré-Adolescente - Não posso, estou no Ramadão!

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Para que não haja dúvidas - Isto não é um post feminista!


“Hoje em dia há muitos homens que se sentem intimidados por mulheres que são muito... mulheres. A presença feminina determinada, confiante e incisiva pode ser absolutamente aterrorizadora para homens que hoje vivem no século passado”

Li isto aqui, e fez-me lembrar que ando para cá deixar um post sobre isso, há já algum tempo.

No entanto, há que referir antes de tudo, que este blog não é dado a grandes dissertações e considerações extensas, com pretensiosismos de eloquência, sabedoria ou altivez.
Não.
É um blog simplório e tendencialmente adaptado às minhas, vamos lá, peripécias.
Ainda por cima, este tema é inesgotável, sendo que aqui vou só centrar-me na vertente da minha vida profissional.
(É que nem me atrevo a tecer qualquer consideração acerca disto, na vertente caseira, xiça!)

Depois de alguma e não foi preciso muita, reflexão, cheguei à conclusão que compito directamente com os homens, quer dizer com os homens não, com os gajos mesmo.

Andei eu convencida, ainda durante vários anos, que as gajas é que são invejosas, egoístas, ambiciosas e o meu adversário directo.
Mil perdões, estou a pontos de auto-flagelação, por semelhante injustiça!

Agora, estou plenamente convencida, que afinal elas invejam, quando muito, os meus sapatos ou as minhas carteiras, mas profissionalmente estão-se literalmente a borrifar para mim.
Na verdade, eu para elas também, no bom sentido, claro está.
Não me atrapalham, não me afligem.
E minhas amigas, sejam egoístas e ambiciosas à força toda!

A inveja e a soberba que os machos acalentam das fêmeas, é efectivamente muito superior e principalmente, mais perniciosa.
É com sobranceria, altivez e mecanismos de auto-defesa que se traduzem, invariavelmente, em ataques de mau tom, má educação e falta de formação, que os gajos “que hoje, vivem no século passado”, se defendem daquilo que não conseguem descortinar e que não é um ataque.
Eles pensam que é um ataque. Mas não é.

Mas por que raio, há-de um gajo pensar que quando eu sou “parte contrária”, estou munida de uma estratégia sinistra e bem congeminada (entre tachos e panelas, claro está), contra a pessoa dele, ou até contra o seu património?!?!?!?!

Ó amigos, eu SÓ estou aqui para trabalhar!
Eu SÓ estou aqui para fazer pela vida!
Agora, se ao fazer pela vida, tiver o saber, o engenho, a arte e o conhecimento necessário para alcançar objectivos elevados, tanto melhor! É porque me empenhei, é porque estudei, é porque trabalhei como o caraças, pá!
A que propósito hão-de vocês pensar que foi para vos quilhar a vida?
Eu quero lá saber da vossa vida para alguma coisa!
Eu nem reparo na vossa existência, quanto mais condicionar a minha, em prol da vossa desgraça…

Get a grip, ma mén.

Mas atenção, eu não tenho problema NENHUM com os homens e isto não é um post feminista!

Há-os bem resolvidinhos, corteses, bem-educados, solícitos, amigos e muito respeitadores do trabalho das colegas mulheres.

Agora, esses jovens adultos do sexo masculino, mal formados, com graves complexos de Édipo mal resolvidos, esquizofrénicos, deprimidos, mal casados, mal f**** e mal pagos.
Esses sim são piores que pragas de gafanhotos.

Uma mulher bem resolvida, confiante, segura e bem sucedida, está para esses fulanos, como as torres gémeas estiveram para o Bin:
Toca a manda-las abaixo!
(Ás vezes até num sentido estritamente sexual, o que também é extremamente insultuoso.)

A confiança, a segurança e o sucesso feminino, por regra, para os Édipos desta vida, tem uma, no máximo duas, explicações.
“A gaja abriu as pernas” ou
“Teve sorte, a cabra, eu digo-lhe como é, da próxima vez”.

Esses, os que ainda não conseguiram alcançar a confiança suficiente para bater de frente com uma mulher, sem subestimar, menosprezar e até gozar descaradamente, precisamente com o seu género (feminino), esses gajos é bater-lhes com um gato morto até ele miar, pôrra!

É que são gajos desses que, numa rodinha de machos, mas perto o suficiente da fêmea, dizem em tom de desabafo, mas com o propósito de nos esfregar com isso no focinho:

“É pá, é só gajas, elas agora são mais que as mães”.
Como se, de repente, tivessem aberto as portas das cozinhas e das sanzalas e o mercado de trabalho (principalmente aquele em que me incluo), tivesse sido inundado de ex-sopeiras, ex-mães, ex-esposas, ex-escravas…

Isto faz-me revolver as entranhas, como se estivesse um alien a rebentar de dentro para fora de mim.
Bolas, é que a razão é até bastante simples: nós somos mais em número, é só isso!
E é claro que agora se vêm mais mulheres! Então, se para cada homem, há 7!!!

Quer dizer, aproveitar o facto de estatisticamente haver 7 mulheres para cada homem, para exercitar e pôr em pratica o enxifranço sucessivo, o galanço brutamentes ou o papanço desmedido, tudo bem, os senhores batem palmas e até de pé se for preciso!

Mas, se à volta de cada gajo, há 7 gajas a querer SÓ trabalhar, sentem-se ultrajados, dá-se-lhes a fúria e desatam a marcar território como um cão com raiva, a bradar aos sete ventos que “calma lá que isto não é o Brasil e a conversa ainda não chegou à cozinha”!

Decidam-se.
Coerência meus amigos, coerência.
Rachel dixit.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Rescaldo do Red Bull - Parte II

A alturas tantas, referindo-se ao vencedor da corrida, o Pedro Murinho diz isto:

"Hannes Arch, o ex-rookie, que é o nome que se dá a quem deixou de ser rookie."

!?!?!?!
... (suspiro)

No rescaldo do Red Bull Air Race, eu tenho algumas considerações a fazer:



Deixo bem claro, desde já, que não acho piada rigorosamente nenhuma à corrida da Red Bull.

Mas ainda que um bocadito contrariada, fui ontem assistir à prova, em local privilegiado na margem de Gaia, com convite e free pass para a zona VIP, a convite gentil da Câmara Municipal.


Bom, tirando a paisagem que era breath taking, da minha bela e mui nobre cidade Invicta, aquilo pareceu-me, no mínimo, fraquinho.


Eu sei que “Air Race” quer dizer “corrida aérea”.

E também sei que é à competição que se assiste.


Mas com franqueza, eu sou do tempo do Top Gun!

Quando vejo aviões a fazer piruetas no ar a ultima coisa que vem à ideia são gajos já entradotes e todos feios (com excepção do vencedor, que não era entradote… mas que era feio).

Então, de que é que eu gostei? (Tirando as sandes de panado de frango que estavam bem boas)


Dos ASAS DE PORTUGAL!!!!!

É que para além de os aviões, todos pintados com as cores da bandeira lusa, passarem por cima das nossas cabeças em voo rasante de fazer arrepiar a espinha, lá dentro vão ….

Estas brasas!!!!!




De modo que, voltei para casa toda arrepiada, em pleno flash back e fiquei a cantar até à noite:

“Highway to the Danger Zone
Ride into the Danger Zone”


Tirem lá uns minutinhos e assistam a estes belos espécimes lusitanos, a verdadeira simbiose entre a máquina e o Homem!







quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Dá-me vontade de desatar à “bufatada”.



Mas por que raio, in the name of God, não hei-de eu poder (dever) vir trabalhar, metida dentro dum belo par de calças de ganga, carbalho? (imagem real em cima)

What the fuck, têm os meus colegas com isso?

What the hell, querem que lhes responda, quando me perguntam: “Não tens um parzinho de calças condizente com a tua profissão?”

(Suspiro!!) GET A LIFE!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Aleluia! ALELUIA!

E de modos que GANHEI a acção que, de Abril a Julho, me pôs à beira da loucura…
O que vale é que eu não sou dada a depressões, quando muito, são depressinhas, porque senão, a esta altura, estaria a babar-me para cima duma camisa-de-forças, numa casa de repouso para maluquinhos.

Foi o julgamento com mais sessões e com maior número de incidentes vergonhosos, que já tive.
E que, se Deus quiser, alguma vez terei.

É claro que aqui no “Eh pá”, não vou relatar os pormenores técnico-jurídicos ou o cariz da acção, ou até como e em que modos a mesma foi ganha, porque este blog não serve para essas coisas.

Só aqui deixo este post, porque situações houveram, que extravasaram (e muito), o plano profissional.
Coisas do género:
Na véspera ou mesmo no dia de mais uma sessão de julgamento, o meu carro era sujeito aos mais variados actos de vandalismo;
Ou mesmo, as cartas “anónimas” que recebi no escritório, chamando-me a mim e à minha mãe nomes muito feios e congratulando o facto de o meu pai ter passado metade do ano no IPO;

E é claro, que os energúmenos que me riscaram o carro todinho, os camelos que me roubaram as antenas ou as bestas que me escreveram, a coberto do anonimato, coisas como: “grande puta”, “filha da puta” e “espero que o teu pai morra amanhã”, não vão ler este post.

Mas de qualquer forma,
Senhores e senhoras, que infernizaram a minha vida durante os últimos meses, a minha amiga Madonna, tem um recadinho para vocês: