terça-feira, 31 de agosto de 2010

Nada bom

Acordei com uma dor de cabeça tão grande, que nem vejo nada à minha frente.
Tenho trabalho atrasado até vir o peixeiro e não sei para que lado me vire.
A Drª Estagiária licenciou-se em Advogada, já não faz trabalho escravo.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Não gosto nada

Por favor, dêm-me um tiro nos cornos, matem-me com estriquinina que eu até aguento a morte lenta, mas nunca mais me deixem assistir a um programa da Mafalda Pinto Leite.
Temperem essa rapariga. Ela precisa de tudo.
Que nervos.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

E mais

Vou ser extremamente feliz com a minha cara metade, os meus filhos e a minha cadela também.
Que eles, desgraçados, não têm culpa nenhuma.
E agora xau que tenho cabeleireiro, manicure e jet bronze marcado.

Entretanto

Já apanhei os cacos todos, colei-os com bostik e até ficou bonito.
Nota-se uma rachadela aqui e ali, mas eu virei-o ao contrário e assim de repente, parece novo.
Bem sei que quem o partiu queria que ele ficasse no chão, todo esmigalhado e que toda a gente visse.
Temos pena. Faço desde já um magnifico dedo do meio e informo que hoje, volto à minha forma primária.

É que eu bem sei como a coisa funciona

Eu sei, porque já parti muita jarra de cristal e algumas de biscuit e com engenho e muita arte, lá montava aquela merda toda outra vez e fazia duas novenas à Santa Rita, a pedir que ninguém descobrisse. Lá punha a jarra no sitio, muito direitinha e, com sorte, ficava ali, aparentemente intacta até ao dia em que alguém se lembrava de pegar naquela merda para limpar ou mudar de sitio e aí... desmontava-se tudo e "ai quem partiu a jarra de bisquit" "ai quem fez isto" "quem foi, quem foi?" e ninguém se acusava. Tudo moita carrasco, ala que se faz tarde, tudo a assobiar para cima, "eu não fui" "quem eeeeuuuu? não fui eu".
Assim é o meu coração.
Tem uma capacidade invulgar de se aguentar partido.
Até ao dia em que alguém se lembra de lhe mexer, ou então até ao dia em que alguém lhe espeta um pontapé e o desfaz em mil pedaços.
E aí, eu choro que nem uma perdida.
Eu sei, eu sei, ele já estava partido, mas caralho, estava a aguentar-se tão bem, era preciso isto agora?
E depois fica tudo a assobiar para o alto, "não fui eu, não fui eu"
Mais valia eu ter dito, logo na altura, que o cabrão do coração se tinha partido, que estava em mil pedaços e que eu sabia bem quem tinha sido.

domingo, 22 de agosto de 2010

Se calhar até me tinha feito muito bem, mas não me apeteceu.

Vejo agora que não escrevo aqui desde dia 4.
Não me apeteceu.
Não estive sempre de férias.
Mas não me apeteceu.
Não estive no Burundi. Estive sempre com internet por perto.
Mas não me apeteceu.
Para dizer a verdade foram uns dias bem merdosos estes, desde dia 4.
Não falei com as minhas amigas, nem com ninguém.
Não fui ao facebook, não postei fotos de férias com caras sorridentes, miúdos felizes a brincar na areia, nem nada dessa merda toda.
Não me apeteceu.
Porque foram uns dias bem merdosos, estes.
Não foram só os dias.
Os meses também.
Dias e meses muito merdosos.
Mesmo.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Estou de férias.

Provavelmente o estaminé estará mais dias encerrado que a bombar.
Mas sempre que me apeteça e que a minha filha mais nova me deixe e o meu filho mais velho não esteja a jogar não sei o quê on line ou o meu marido não esteja a aprovar time-sheets, eu venho cá escrever coisas muito interessantes, combinado?

Love,
Rachel