sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Até me emocionou

dois progenitores, masculino e feminino, que já foram um dia casados, partilham a guarda de dois menores.
quinze dias na casa da mãe, quinze dias na casa do pai.
e funciona!
os miudos levam a vida numa normalidade desconcertante.
e isto, sim, é que realmente importa.
(mas que ninguém se iluda, isto só resulta se houver uma elevação moral absolutamente fora do comum, por parte dos pais.)

5 comentários:

Crenteoptimista disse...

E quando há 350 km's entre a casa da mãe e a casa do pai?

Leonor disse...

É necessários os pais compreenderem que os filhos são os que mais sofrem com o fim do casamento e que o bem estar deles é primordial. Mas em vez disso usam-nos como moeda de troca e de vinganças mesquinhas.

Rachel disse...

Crente:
Impossivel a guarda partilhada, claro.
E mesmo com a guarda entregue a um dos progenitores, o que não a tiver, devia deslocar-se até ao menor e NUNCA o inverso...
a não ser em férias e fins de semana prolongados.
Mas isto é mto redutor, assim, sem mais...

Rachel disse...

E para que conste, eu nunca fui a favor das guardas partilhadas. sou a favor sim, de regulações de reponsabilidades parentais exaustivamente definidas e com regimes de visita do progenitor que não tem a guarda, devidamente adequados ao menor. claro que sem ferir o direito de visita do progenitor que não tem a guarda, e o direito que o menor tem, de crescer com ambos os progenitores.
mas adequadas ao menor, sempre ao menor.

Crenteoptimista disse...

Pois. Mas do que tenho visto, os únicos direitos são os do pai. Não os do menor. E não falo só do meu caso. Acho triste. O que interessa não é o superior interesse do menor. Basta que o pai diga que quer ser pai, tenha o historial que tiver, e dão-lhe logo todos os direitos. E, os deveres? Esses continuam com a mãe.
É triste, só isso.
Mas parabéns pela tua postura :) Fosse a minha juíza assim.