sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Palavra d’honra,

Vai-me dar uma cena qualquer, assim tipo avc, ou embolia cerebral, ou trombose, ou ficar para todo o sempre de boca ao lado e a babar-me toda.
Pois que esta tarde, sendo que eu estava a tentar desenvolver aquela tal tarefa fodida, que é trabalhar, fui basicamente bombardeada com uma luta de canais.

A alternância era entre o Canal Panda e a Sic Radical.

O meu filho mais velho (14 anos) tem um acordo com a minha filha mais nova (7 meses) que consiste basicamente no seguinte:
- “Luisinha, por cada programa que tu vejas no Panda eu posso ver um na Sic Radical, ok?”
- Ela ri-se toda. (coitada, ri-se de tudo o que ele diz)
- “Ok, quem cala consente”

E vai daí,
Ora vinha o Carteiro Paulo, ora aparecia aos gritos um jovem com nome esquisito, a apresentar o Curto Circuito.
Ora dava a Vila Moleza e os seus encantadores artistas a fingir que são desenhos animados, ora dava uma cena duns japongas quaisquer, comentada pelo gajo que dá voz ao Bruno Aleixo (isto eu até gostei).
Ora dava a bebé Lili e a miuda desata aos guinchos de contentamento, ora logo o canal era mudado para assistir a uma cena que ainda não percebi muito bem, mas parece que os meninos do CC estão a jogar um jogo e a falar todos ao mesmo tempo.

Ai, a sério, pliiiiissseeeeeee!!!!!
14 anos de diferença entre filhos é coisa para fazer de mim um vegetal.
A mais nova só cá anda há 7 meses e eu estou a cair pró lado de tanto mudar a agulha.

É que tanto estou a ouvir os guinchos lancinantes por causa da musica do pingo doce, como estou a ouvir as maiores alarvidades acerca das mamas da Nereida que estão na primeira pagina da Nova Gente.

E agora que desabafei, vou ali fumar cinco ou seis cigarros sucessivos, debaixo do exaustor.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Atenção, ATENÇÃO, A-TEN-ÇÃÃÃÕOOO, leitores:

Cada vez que cá vierem é fazer o favor de clicar na rodelinha da SuperBock aí ao lado.
Para os distraídos, eu, que não posso ver nada e quero tudo, também quero participar neste concurso fabuloso que é o SuperBock Blog Awards.
Mas não queria fazer figuras tristes e não ter um único voto.
Isso era coisa para me deixar a pontos de cortar os pulsos.
(quer dizer, isso se calhar é um tanto estremo, uma vez que tenho dois filhos para criar e coitadinhos deles se soubessem que a mãe tinha quinado, fruto de um ataque de mimo, cortando os pulsos por não ter votos num concurso patrocinado por uma marca de cerveja…)
Pronto então, já sabem. É votar.
Se não, vou-me embora.

Brincamos, queres ver… Ah pensei!

(Vendedora de fruta muito despachada, com cabelo amarelo e mais de meio palmo de raiz preta, doravante designada por “S”): “Devia-me já para cima de € 600,00.”
(Senhor Procurador com pronúncia acentuada do Minho, doravante designado somente por “P”): “E o cheque?”
S – “Veio para trás, era roubado.”
P – “E a senhora o que fez?”
S – “Eu? Eu peguei no camião da fruta, pus marcha a traz e meti-lhe o portão dentro…”

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Cavaleiro Andante

Se eu fosse gaija para gostar que me fizessem cenas lamechas e pirosas, em demonstração de profundo amor, era gaija para ficar muito enternecida se me fosse cantada ao ouvidinho ou mesmo gritada numa bela duma serenata, o Cavaleiro Andante.
Há lá coisa mais linda!

Porque sou o cavaleiro andante
Que mora no teu livro de aventuras
Podes vir chorar no meu peito
As mágoas e as desventuras


Ui, e depois eu, ía ouvindo e de cabeça levemente inclinada, fazia um sorriso à monalisa…

Sempre que o vento te ralhe
E a chuva de maio te molhe
Sempre que o teu barco encalhe
E a vida passe e não te olhe

Entretanto, a musica ía dando cabo do meu coração empedernido e à cabeça levemente inclinada e ao sorriso de monalisa, acrescentaria as mãos, que levaria ao peito, assim em jeito de Avé Maria…

Porque sou o cavaleiro andante
Que o teu velho medo inventou
Podes vir chorar no meu peito
Pois sabes sempre onde estou

E depois eu já nem podia de tanta emoção e de cabeça levemente inclinada, sorriso à monalisa, mãos no peito em jeito de avé maria, semicerrava os olhos…

Sempre que a rádio diga
Que a américa roubou a lua
Ou que um louco te persiga
E te chame nomes na rua

Porque sou o que chega e conta
Mentiras que te fazem feliz
E tu vibras com histórias
De viagens que eu nunca fiz

Já a estalar de tanto sentimento, de cabeça levemente inclinada, sorriso à monalisa, mãos no peito em jeito de avé maria e olhos semicerrados, uma lagrimita marota fintava a minha dureza e rolava face a baixo…

Podes vir chorar no meu peito
Longe de tudo o que é mau
Que eu vou estar sempre ao teu lado
No meu cavalo de pau…


Era lindo, não era?
Mas isso era se eu fosse gaija para gostar duma cena marada destas.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

A ver o programa de encher chouriços do idolos


Estão na sala do Rui Veloso.
O Rui Veloso é um dos meus artistas preferidos.
O Rui Veloso mastiga chiclete com a boca aberta.
É feio.
Mas apreciei muito saber, que o Rui Veloso continua com pronuncia do norte.
A sala do Rui Veloso está atafulhada de coisas, aparelhos, violas, guitarras e cenas muito várias.
Coitada da empregada de limpeza do Rui Veloso.
O muido que ganhou é bem humilde, no melhor dos sentidos que a palavra possa ter.

A musica de fundo da reportagem é o Cavaleiro Andante.
Vou escrever um post só sobre o Cavaleiro Andante.
Já.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Try Sleeping With A Broken Heart...

(É sabado)
Estou enfiada no escritório desde cedo.
Tendo em conta tudo quanto ainda falta fazer, para não desvairar ou desatar à biqueirada ao monte que ainda falta, teve que ser, portanto,
Cofee breake, let´s smoke e escrever um bocadinho.

Enquanto trabalhava, ouvia um CD que muito me agrada e enquanto tocava uma bela musiquinha chamada “Try Sleeping With A Broken Heart.”, eu que sem saber, já estava em modo pausa, comecei a tecer considerações mentais várias e chego à conclusão que, pior que tentar dormir com o coração partidinho, é tentar dormir de barriga vazia.
Com o coração partido ainda durmo, agora com fome… não consigo.
Talvez por isso, as minhas coxas nunca na vida chegarão a assemelhar-se ás daquelas grandes putas que, de pé, de pernas fechadas e bem encostadinhas, a parte de dentro das coxas não une.

E pronto, era isto.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Sabem que horas são, sabem?


É quase uma da manhã.
Acabei de acabar a 2ª fase da minha jornada, que por si só já é dupla.
Portanto, quer isto dizer que por hoje chega.
Mas antes que me esqueça e o mais certo é já a seguir, depois de lavar os dentes e antes de me deitar, já nem sequer me passar pela ideia, vim aqui deixar mais umas cenas várias, que se passaram nesta minha vida, tão cheia de coisas interessantes.

I
O meu filho, à mesa em tom de admiração/indignação:
“O quê? Aquela gaija, a que dá os prémios do Perfeito Coração, tem 35 anos? Ou a minha mãe está muito bem conservada, ou aquela gaija está velha…
(pausa)
Espero que seja ela que parece mais velha. Não gosto nada dessas cenas do bem conservada.”

Temos pena, eu também não gosto que passes a vida a dizer gaija e gaijas e mamas para aqui e mamas para ali e que remédio tenho eu, ómeça!

II
No Canal Panda há um programa qualquer, onde o bicho anda a fazer de jardineiro.
A senhora que o ensina a tirar ervas daninhas é uma fixe.
No final pergunta: Gostastes Panda, gostastes? Aprendestes Panda, aprendestes?

A miúda parte-se a rir. Temo o pior…


E pronto. Porreiro, han?!
Talvez tenha havido momentos mais engraçados, eu é que já não me lembro. Ou como diz a minha empregada velha, eu é que já não malembra.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Não morri, mas quase...

Pois que tenho andado aí um bocado atrapalhada com uma merda que me ocupa 14 horas do meu dia, me deixa com insónias e me dá uns nervos desgraçados, que dá pelo nome muito lindo de: profissão. Ainda por cima liberal, que vai contra todos os meus princípios orientadores, filosóficos e partidários, mas enfim…
De modo que ontem, num dos meus afairs profissionaloliberais, estive encerrada o dia todo numa sala com:
20 fulanos e fulanas, mais fulanas que fulanos e dos fulanos nem UM era giro, que fazem o mesmo que eu;
25 pessoas, homens, mulheres e jovens senhoras (e também alguns que não se percebia bem para que equipa jogavam), que se dedicam a actividades mais ou menos parecidas com a nossa (liberais, portanto) mas que tiveram o azar de o legislador, esse Senhor, considerá-las ilícitas e de maneiras que, muito a contragosto dos familiares e desgraçadamente para eles, lá estavam todos enfileirados, numa de bater o recorde do guiness de maior numero de pessoas com olhar fingido de carneiro mal morto;
e para compor o ramalhete, mais 4 senhores, num plano superior ao de todos os outros, sendo que três deles jogam na mesma equipa e o outro joga também, mas faz de conta que é do contra…

Três coisas de relevo a assinalar:
1º: Na próxima sessão, que é já amanhã, vou de manga curta;
2º: Há que avisar toda a gente para fazer o mesmo, que era um cheiro que ninguém podia;
3º: Como dizia alguem ao meu lado, aquando do momento alto do dia (a senhora que alegremente, arrependidamente e principalmente burramente entalou o marido e a própria filha) : “não sei o que é maior, se o amor de mãe, ou a estupidez natural…”

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Eu sei, eu sei, já venho tarde e tal…

É que ontem estive em Lisboa e cheguei morta, de modos que não deu.
Já sei, porque ouvi na rádio, que no facebook é tudo cheio e ainda não li os blogues do costume, mas cheira-me que deve estar em quase todos,
Antes de ir ver, também eu quero escrever sobre a queda do Abrunhosa nos Ídolos.

Ìa-me mijando toda a rir com a aflição do Manzarra, senhores!

O Abrunhosa cai, coitado, o pessoal grita e o Manzarra, “Ai foda-se!”
É que ainda me parto a rir só de pensar. “Ai foda-se!”
E o salto para o salvamento?
Ó pá, a sério!
“O Pedro está bem, é um homem do Norte!”

Coitado do Pedro, mas o “Ai Foda-se!” e o salto para o salvamento, deram cabo dos meus rins, de tanto que me ri.

Bless you Manzarra!

(O vídeo está por todo o lado, portanto não vou sequer dar-me ao trabalho de o por também aqui.)