quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Não morri, mas quase...

Pois que tenho andado aí um bocado atrapalhada com uma merda que me ocupa 14 horas do meu dia, me deixa com insónias e me dá uns nervos desgraçados, que dá pelo nome muito lindo de: profissão. Ainda por cima liberal, que vai contra todos os meus princípios orientadores, filosóficos e partidários, mas enfim…
De modo que ontem, num dos meus afairs profissionaloliberais, estive encerrada o dia todo numa sala com:
20 fulanos e fulanas, mais fulanas que fulanos e dos fulanos nem UM era giro, que fazem o mesmo que eu;
25 pessoas, homens, mulheres e jovens senhoras (e também alguns que não se percebia bem para que equipa jogavam), que se dedicam a actividades mais ou menos parecidas com a nossa (liberais, portanto) mas que tiveram o azar de o legislador, esse Senhor, considerá-las ilícitas e de maneiras que, muito a contragosto dos familiares e desgraçadamente para eles, lá estavam todos enfileirados, numa de bater o recorde do guiness de maior numero de pessoas com olhar fingido de carneiro mal morto;
e para compor o ramalhete, mais 4 senhores, num plano superior ao de todos os outros, sendo que três deles jogam na mesma equipa e o outro joga também, mas faz de conta que é do contra…

Três coisas de relevo a assinalar:
1º: Na próxima sessão, que é já amanhã, vou de manga curta;
2º: Há que avisar toda a gente para fazer o mesmo, que era um cheiro que ninguém podia;
3º: Como dizia alguem ao meu lado, aquando do momento alto do dia (a senhora que alegremente, arrependidamente e principalmente burramente entalou o marido e a própria filha) : “não sei o que é maior, se o amor de mãe, ou a estupidez natural…”

1 comentário:

Unknown disse...

Olé Raquel!!! As profissões andam mesmo a tirar tudo do sério... muito stress! :-) Também ando nessa maré ( com a diferença de não aturar essas criaturas estranhas, eheheh)
Muita sorte para amanhã, ou muita m*, como preferires! :-)))

Beijinhos (extensiveis às bochechinhas da Luisinha!!)

Isabel