sexta-feira, 30 de abril de 2010

Dia da Mãe - Agora a sério


Estava para escrever uma verdadeira Ode à minha Mãe, mas pelos vistos não consigo.
Já apaguei várias vezes várias frases e como eu escrevo de improviso, de rajada, se começar para aqui a escrever e apagar, escrever e pagar, editar e voltar a deseditar, nem parece meu.

É que hoje, a tristeza que sinto por ela e com ela, aperta-me o coração e atrofia-me a ponta dos dedos, impossibilitando a franqueza e naturalidade da escrita.

Dia 8 de Maio faz um ano que morreu a minha Avó.
No Domingo vai ser o primeiro dia da Mãe, em que a minha Mãe, já não tem Mãe.

E ao lembrar-me deste particular, já chorei mais hoje, que nos últimos 5 anos.
Estou mesmo muito triste.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Dia da mãe

Meus queridos filhos,

Sei que a esta altura devem andar feitos loucos à procura de uma caneca bonita que diga amor de mãe em letras vermelhas, para eu beber o chá, ou então um T-shirt com desenhos de mães de mão dada com os filhos ao pôr do sol.
Sei que devem também estar a contar as moedas que o pai guarda naquela taça branca, para comprar um postal muito lindo, daqueles ilustrados e que dão musica quando se abre, para depois tu, mais velho, lá escreveres uma cena bué bonita e tu, mais nova, pintares a palma da mão com tinta lavável e com a ajuda do teu irmão, assinares como as pessoas que não sabem escrever.
Sei que já não pensam noutra coisa, senão acordar esta vossa magnifica progenitora, na madrugada de Domingo, plenos de excitação, apesar de levarem com dois berros e uma almofada, que eu não me dou bem com almas madrugadoras.
Sei também que terão os olhos rasos de lágrimas ao entregarem os lindos presentes, de tanta emoção e principalmente expectativa pela minha efusiva reacção aos mesmos.

Mas este ano e só este ano, porque em todos os outros podem oferecer o que quiserem, que eu vou chorar de alegria, deixem-me ajudar-vos.
Uma vez que não bebo chá, nem em chavenas bonitas, nem por canecas mal amanhadas e a T-shirt, a putativa T-Shirt, serviria quando muito, para usar num dia em que me desse uma loucura qualquer e me pusesse a limpar a casa toda com lixívia.

Proponho o postal, sim senhora
e isto:
T4
Foz do Douro, Porto.
Vende: ReplicaPrivate.

















Popularidade

Tenho 48 amigos no facebook.
Sendo que 4 ou 5 são figuras públicas, portanto não contam e uns 2 ou 3 são restaurantes e empresas e não contam também, na realidade tenho, ora deixa cá ver, ora noves fora quatro, dá… dá… dá poucos, portanto.
Depois constato que os meus amigos, os realmente amigos, têm, quase todos, centenas de amigos.

Ponto final. Parágrafo.

No meu Blog tenho 29 (estupendos, uns xuxus, todos muito lindos!) seguidores.
Depois constato que os blogues que leio e que linko, têm ás centenas de seguidores.

Ponto final. Parágrafo.


E posto isto, só me resta concluir que quando a minha amiga A. me diz que eu sou uma cabra e que o meu mau feitio entra nos sítios antes de mim, está efectivamente a constatar a dura realidade.

Alto e pára o baile!

Mas afinal hoje dava na televisão e ninguém me avisa?!?!?
Mas afinal eu tenho amigos para quê? Hán?

Tenho a dizer que por um lado estou alegre e por outro lado estou triste.
(E esta pérola que acabo de escrever está quase ao mesmo nível das da Lili Caneças.)

É que isto não se faz. Dividir o coração de uma rapariga desta forma?

Que me interessa o não sei o quê de Milão e mais o outro clube espanhol?

Eu só penso que, sim senhor, estou muito contente, o meu Mourinho fez um brilharete.
Mas, a sério, o Pep foi para casa triste, tadinho.

Não se faz.
Por mim, ganham os dois, assim mano a mano, taco a taco.

Louvado seja Deus!



terça-feira, 27 de abril de 2010

Mais bonecos!

Amanhã, muito provavelmente, será o meu marido a ir buscar a miúda ao infantário.
E vai levá-la a pé para casa.

Problema? Nenhum, ora!

O pai é um homem muito bonito…
E másculo, também é másculo.
E mede mais de um metro e noventa.
E um homem com mais de um metro e noventa de altura, acabadinho de sair da empresa, com o seu fato impecável e com uma bebé toda xuxu ao colo é realmente uma cena enternecedora…

Só por dizer que a bebé tem uma mochila.
E a bebé vai com o pai a pé para casa.
Portanto, ás costas do homem bonito e másculo, com mais de um metro e noventa, vai isto:



ahahahahahaha

E porque isto é só letras e se calhar por isso é que não tenho sucesso...

Aqui fica um boneco.
Hoje, ás horas que podem verificar, o meu carro dizia que lá fora estavam esses graus todos que se pode ver:


segunda-feira, 26 de abril de 2010

Law Firm (a saga continua)

Dr.ª Estagiária! Dr.ª Estagiária! … (nada)
Dª Funcionária, onde está a Dr.ª Estagiária?
Saiu. Foi com o Dr. Colega nº 3.
Dª Funcionária, mande um memo para todos os colegas dizendo que caso não partilhem a Dr.ª Estagiária comigo, amanhã mando pôr na sala de espera um quadro do menino da lágrima.
(silêncio)
Dª Funcionária?
Sim?!
Mande então, se faz favor.
Mas quer que mande, nesses precisos termos?
Claro.
Ah, é que se calhar vão achar só engraçado.
Pois, mas enganam-se.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Pixies – Revisitado

Eu nunca usei drogas.
Nem das leves, nem das pesadas. Nada. Nunca.
E não foi por falta de oportunidade, porque se havia pessoal que dava na fruta que era uma coisa medonha, era o pessoal que frequentou os mesmos estabelecimentos de ensino que eu.
Fumo cigarros desde os frescos 16 anos, é verdade, mas mais de resto, nada.

Sou compulsiva.
Daí que, se alguma vez tivesse fumado um charro, estaria a esta altura, de certezinha, a arrumar carros e sem dentes da frente.

Na altura em que toda a gente fumava droga nos intervalos, principalmente antes das aulas de Filosofia, os Pixies vinham a Portugal e era a loucura.

Hoje vim a ouvir o álbum Doolittle.

E é que era preciso estar realmente com muita droga naquelas cabeças, para achar que aquelas letras faziam todo o sentido e cantar de olhos fechados com toda a convicção.

“don't know about you
but i am un chien Andalusia”

terça-feira, 20 de abril de 2010

Assim, não brinco.

Ainda um tanto aborrecida por ver rejeitada a minha proposta para aquisição da estátua grega, pelos vistos vou ter de correr à chapada, algum ou alguns dos meus sócios, para conseguir deitar a mão à bela da Estagiária, que trabalha com todos, menos comigo.
Arre!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Eu quero dar cabo da minha conta bancária… e não consigo.

É tramada, esta vida.
Tinha pensado: Ora hoje isto está mais ou menos calmo, saio cedo do escritório, ligo ao pessoal lá de casa e proponho jantar fora, que hoje não estou com cabeça para comidas.
Como a Cufra hoje está fechada, faço-me de parva e sigo logo para um: ai podíamos ir ali ao Norteshopping comer qualquer coisa rapidinho, que eu até preciso de comprar cigarros…
E vai daí, deixava-os a alarvarem-se todos com fastfood e seguia rumo à “tabaqueira”.
Eu sou pró em comprar muita coisa num curto espaço de tempo, por isso com toda a certeza conseguia ir à Globe buscar a gabardine que já está encomendada e é tão linda, daí rumava à loja das carteiras que agora não sei o nome, mas fica na outra ponta do piso e dar uma vista de olhos nas malas castanhas, daí corria, mas sem correr, que isso é actividade para me deixar extenuada, para a sapataria mais próxima à procura de sapatos azuis escuros, é que já corri seca e meca por uns sapatos altíssimos e compensados à frente, como tem de ser, azuis escuros e nada! Se afortunadamente os encontrasse, comprava-os e saía fresca e solta em direcção a mais duas ou três lojas que muito me agradam a ver se encontro uns vestidinhos catitas e aí ligava aos rapazes que me diriam que iam nesse momento comer um Sunday, eu dizia, estou a ir na vossa direcção, mas mentia e ainda tinha tempo para comprar meias opacas que me estão a fazer falta.

Era muito bom, mas o meu funcionário, que é mais meu patrão que o inverso, marcou-me uma consulta para daqui a pouco tempo. Coitado do senhor que vem de longe e mais isto e mais aquilo e vai daí cá estou eu, a escrever esta magnifica prosa, em vez de me estar a desgraçar toda em lojas que não sejam nem de criança, nem de adolescente, nem de animais.

(Humpf: suspiro infeliz)

(...)

- Então Gonçalo, os teus amigos que dizem do colégio novo?
- Hum (grunhido)
- Estou a falar contigo.
- Hum (segundo grunhido)
- Mauuu. Fazes o favor de responder!
- Ó mãe, sei lá! O Gabriel também não gosta.
- E o que é que disse o Gabriel.
- Ah, sei lá! Virou-se para mim e disse: eu não gosto do colégio novo e tu?
- E tu que respondeste?
- Eu disse que também não.
- E depois?
- E depois começamos a falar de gajas.

Será do Bolonha Plan?

Este vídeo já não é novo.
Ando há que tempos para cá deixar um comentário sobre isto, mas tenho-me esquecido.

Eu sei que ninguém abre os vídeos nos blogues, mas façam-me o favor de abrir.





Ok, já abriram?

Agora atentai à parte em que o senhor Vaba, ai perdão, Baba, ui não! credo! O nome deste fulano acentua-me a dislexia regional, própria dos nortenhos…

Voltemos ao que interessa,
Na parte em que o senhor diz:

“Muitos dos senhores são Advogados, conhecem o que são émouius e taimechites”

Desculpe, Senhor Dr Zeinal, mas não, não conheço.
(mas tenho um feeling, que é por estas and another ones que nunca vou ser podre de rica, na puta da vida)

Law Firm

Eu queria, na sala de espera, uma estátua grega em gesso (sem braços claro está) e que, clicando num botão, jorrasse água potável da boca. Muito mais agradável que aqueles garrafões virados de cangalhas. E até já concedia, a bem da erradicação da gripe dos porcos, que os copos fossem descartáveis.

Mas dizem que não. Que fica piroso…

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Podia ser pior. Podia ser o meu pai…

Eu, a minha mãe e a minha filha de 9 meses na sala de espera dum consultório médico.
A miúda levava um boneco com ela que é, como dizê-lo sem estragar a piada, bom, é a fêmea do rato.

Estava ela muito entretida a virar e a revirar a fêmea do rato e diz a minha mãe:
Luisinha, mostra a ratinha à avó, mostra a ratinha à avó!

Pessoas do Norte em geral, meninas do Porto em particular:

Alguém conhece uma costureira, danada de boa, que copie modelitos de fotografias mal tiradas e não me leve os olhinhos da cara?

Preciso, como pão para a boca, mandar fazer uns vestiditos.

“Se não fosse trágico era mesmo muito cómico” – a rubrica.

E aquele arguido, que no meio duma molhada deles, 22 para ser exacta, fazia questão de ajudar na sua própria condenação?!

Sempre que era pedido a uma testemunha, que olhasse para trás, para aquelas três filas de gente boa, e identificasse a pessoa ou pessoas que conhece ou reconhece…
A boa da testemunha comum, ao olhar para aquela amálgama de pessoal do bem, com cara de se apontas para mim limpo-te o sebo a ti e a toda a tua família até à quarta geração, tem tendência a não conseguir identificar ninguém, porque ficam baralhados, intimidados, ou então porque com os nervos, ficam meio ceguinhos.

Ora este arguido era gente boa e fazia questão de ajudar.

A testemunha olhava para trás, olhava... olhava... e lá para a terceira olhadela, quando o arguido percebia que a testemunha não ía conseguir, levantava a mão, com um largo sorriso no rosto. Em jeito de, estou aqui, amigo!

E aí a testemunha caía em si e dizia, ah! sim, aquele senhor ali. o de camisa azul.

E ele acenava com a cabeça a sorrir, como quem diz, sim senhor, muito bem, estás a ver como conseguiste?!

E isto foi-se repetindo, over and over. Mais de 10 vezes. Juro.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Não se deixem enganar por esta aparente tranquilidade

Quando virem fartura de posts desconfiem.
Não é sinal de que me sobra tempo.
É exactamente o contrário.
Eu tenho o síndrome da individua extremamente transtornada dos cornos, que quando tem prazos de coisas mesmo muito importantes para cumprir, até vê o TVRural no canal memória.
É uma verdadeira tristeza.

Break-Even Point

Hoje de manhã.
Eu em direcção ao automóvel, depois de largar a minha filha para mais um dia no berçário.
O meu marido dentro do automóvel à minha espera e a olhar para mim atentamente, enquanto eu atravessava a passadeira (atenção que o "atentamente" é que tem o que se lhe diga, uma vez que que ele deve ser só a criatura mais distraída e aluada que alguma vez atravessou o meu caminho)
Entro no carro.
E diz o meu marido:
Estás mesmo muito jeitosa, pá! Eu estava aqui a olhar e já me estava coçar todo a ver quantos filhos da puta estavam para aí a babar-se por tua causa...
(e agora a cereja no topo do bolo:)
... e vai para mais de um ano que eu não me coçava desta forma.

Não sei se ria se chore, mas que é o Break-Even Point do meu regimen, é.

Quanto ao post anterior...

... para que não subsistam dúvidas:

Os meus colegas de escritorio são as pessoas com o humor mais anormal e extraordinário que eu conheci nos últimos tempos.
E fazia-me falta, uma vez que não tinha os Advogados em geral em muito boa conta, salvo algumas honrosas excepções em particular (esta e esta, por exemplo).
Era uma chatice.
Agora melhorou.
Muito.

Ah e o humor apalermado?!

Colega 1: Ui, fui aqui mordido no pescoço por um bicho
Colega 2: A mim isso às vezes também me acontece e eu fico lixado.

Colega 1: Dá aí um cigarro, colega 2, sff.
Colega3: É pá, vocês fumam que é medonho, tenho para mim que isso só vos pode fazer bem.

Colega 4: A impressora não funciona, outra vez.
Colega 2: Isso é coisa para me deixar lixado. É mais ou menos como ser mordido ás vezes, por bichos no pescoço.

Colega 1: (em reunião e em jeito de desabafo) humpf, eu sou um anormal.
Colega 3: Sim, isso já está assente, próximo ponto.

Por acaso, agora que falas…

Já me tinha esquecido que trabalhar num escritório com gente que não é da nossa família directa (mais propriamente no 1º grau ascendente) e que tem menos de 68 anos, é, como diz o outro, porreiro pá!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

“Se não fosse trágico era mesmo muito cómico” – A inauguração de toda uma rubrica sem dia certo. É quando calhar.

E quando alguém furta uma mala e dentro dessa mala está uma carteira e dentro dessa carteira estão cheques e pega nesses cheques, que têm um titular que obviamente não é ele e vai daí, dirige-se à confeitaria mais próxima, compra uma bola de carne, meia dúzia de pão normal e entrega para pagamento destes víveres um dos ditos cheques, no valor de 360€, preenchido e assinado pelo seu punho, Han?!

Muito bem, dizem vocês, falsificou a assinatura do desgraçado a quem pertencia o cheque a vai de entregar 360€, para pagar uma conta de 5,70€, na esperança de engavetar o troco.

Muito bem digo eu, mas…

Mas e quê? (Perguntam vocês) (E pensam:) Isso acontece muitas vezes, que coisa mais chata, pensei que esta rubrica ía ser muito interessante, mas afinal é uma bela merda.

E eu digo, esperem Mike!

Porque o Maior que entregou o cheque preenchido a assinado, assinou no dito o seu próprio nome!!!
E mais! Entregou o BI, (ao qual a confeitaria fez o favor de tirar cópia) para comprovar que era ele mesmo.
Ele mesmo! Ele mesmo, o gatuno da mala!

Acho que é moda e eu gosto de modas, isto posto…

… eu também quero inaugurar toda uma nova rubrica neste maravilhoso blogspot.com.
Não prometo que tenha carácter de regularidade, pela simplicíssima razão de que regularidade, não é comigo.
Comprometo-me, isso sim, a vir cá depositar um post de quando em vez, sob o tema:

"Esta vida não é para mim, devia era ter partido as duas pernas e afinal não tenho amigos, porque se tivesse tinham-me avisado que esta merda dá cabo de qualquer um, e eu tinha era sido hospedeira de bordo, que sempre achei um piadão àquela sinalética toda antes do avião levantar e podia viajar pelo mundo inteiro e ter casos amorosos e extremamente escaldantes com pilotos, que eu sempre achei um piadão a pilotos de aviação e mais de resto as minhas capacidades mentais estão a ficar cada vez mais comprometidas e eu tenho para mim, que é desta vida maldita, que me dá cabo dos cornos. "

Bom…
Se calhar é um título um tanto extenso.
Vamos antes chamar-lhe: “Se não fosse trágico era mesmo muito cómico”
E tem por finalidade por a nu, as barbaridades que este povo diz ou faz, no uso pleno das suas capacidades mentais, porque se fossem doidinhos ou imbecis não tinha piada nenhuma, e que por via disso, se põem a jeito da condenação social e, para o que verdadeiramente interessa, penal.

E começa já hoje.
No post seguinte.

Ele há coisas para serem mesmo muito desconcertantes

Ser chamada para o piquete do dia, nesse maravilhoso mundo que é o sistema do Ajuda o Desgraçado, num dia em que são presentes ao Senhor Muito Importante Que Decide a Vida dos Outros Em Situações Extremamente Ruins e dar de caras com um rapaz, que foi nosso colega no ensino secundário e que era o Ai Nossa Senhora Que Me Vai Dar o Fanico das gajas todas lá da escola, algemado, a ressacar e sem dentes da frente é coisa para me deixar meio atolambada o resto do dia.

É por estas e por outras, nomeadamente a sensação de estar a trabalhar para aquecer, uma vez que a entidade que possui o monopólio do uso legítimo da acção coercitiva, Vide Max Weber”, paga tarde e más horas, que na próxima renovação, o meu nome não entra.
Quem fica a perder? O Desgraçado que precisa de Apoio, porque eu sou danada de boa nesta profissão com nome feminino e que deriva do expressão latina, advocatía.


(Ah e tal, ela agora escreve em código…
Pois tem de ser, que anda aí um pessoal muito mal intencionado, com vontade de pegar nos meus textos e ir a correr fazer queixinhas.)

sábado, 10 de abril de 2010

E é isto.

Quando numa listagem (vamos chamar-lhe assim) do patrimonio duma empresa se dá de caras com três Jaguares, eu só penso: É bom que lá estejam mesmo, porque um bicho destes à solta é coisa para aterrorizar toda uma freguesia. E morder, também deve morder.

Não é da sopa, porque a que ela comeu fui eu que mandei.

Bom, sobrevivi.
E sem ressaca, que até é bem bom.

Porém, a experiência do primeiro dia da minha filha no berçário, está a fazer-me muita espécie.

Foi para lá com um dente, voltou com dois.
Foi para lá a dormir sestas de 20 minutos, maaaaaximo e veio de lá com um bloquinho onde dizia que dormiu duas, DUAS, DU-AS, HORAS.
Foi para lá mansinha e veio de lá bastante espevitada.
Para terminar e esta para mim é de gritos, estávamos nós na rua, quando alguém lhe diz, pronto Luisinha, então xau, xau! e ela desata a dizer adeus com a mãozinha!!! Nunca na vida tinha feito semelhante coisa, nem eu sequer tinha tentado ensinar.

Com tudo isto, pelo sim pelo não, no banho, fiz um exame rigoroso.
Procurei os sinais de nascença que me assegurassem que é mesmo a minha filha, não fossem ter trocado criancinhas...
E também apalpei bem o pescocinho, não fossem ter posto um chip qualquer que lhe estivesse a desenvolver superpoderes, ou uma cena do género.

Estava tudo certo.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Já foi

E de modos que já fui deixar a minha filha de quase 9 meses no berçário.

Agora, era mamar uns brandy crofts até chegar a hora de a ir buscar...