quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

E dia 31, quando chegar a meia-noite…

…Vou estar a desejar:

Saudinha para todos os meus queridos, família e amigos. E já agora, inimigos também, que isto sem eles era uma chatice.
Dinheiro com fartura suficiente.
Alteração das leis fiscais, no sentido de considerar os cães como dependentes para efeitos de IRS, o que fazia da minha família, uma família numerosa, com todos os benefícios fiscais que daí advêm.
Discernimento suficiente para continuar fiel aos meus princípios.
Pagamento de todas as contas dos meus honorários, que se encontram em atraso, algumas que já transitaram do ano passado.
Que nada de mal aconteça à minha empregada doméstica.

(E talvez peça ao ano novo que me traga um feitio mais simpático, não para proveito próprio, mas para deleite dos meus próximos, que pelos vistos se vêem aflitos comigo.)

2009 passou num instantinho, caraças.

Efemérides:
Em Maio de 2009 faleceu a minha Avó, mas logo em Julho nasceu a minha filha.
É a lei das compensações a funcionar. Afinal o Universo devolve aquilo que retira, neste caso, o amor em estado puríssimo.
2009 levou-me um amor, mas trouxe-me outro.

As frases que retenho são:
“Soltem a parede”
“Arebaguandi”
“A bebé acordou… outra vez”

E é isto. Tudo o mais foi a vida a andar para a frente, sempre a trinta e nove e prego a fundo.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Feliz Natal

A todos, todos, TO-DOS!

(Rachel in minimal mode. É que nem tempo tenho para procurar uma merda duma imagem para aqui deixar…)

(Ah! É verdade! Rapidamente queria agradecer a prenda de Natal que o meu marido recebeu da empresa para a qual labuta e que a mim muito me encantou. Sei que do pêlo lhe sai, mas agradeço na mesma o carro novo, que veio com tudo de borla, de BOR-LA!)

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O facebook é o recreio dos crescidos.

O facebook para mim, é um emaranhado de cenas que me põe zonza.
É muita informação ao mesmo tempo e eu não me desenvencilho de tanta actualização.
Aquilo está cheio de coisas que oferecem uns aos outros, ele é corações e árvores de Natal e beijos e sei lá mais o quê, tudo acompanhado de comentários muita dengosos e lamechas, as gajas a mandar beijos a outras gajas e as que receberam os beijos a retribuir com arvores de natal e corações e frases muita pirosas…
E os comentários ás fotos? Ui…
É evidente que lá pomos as melhores fotos, as que estamos mesmo bem, aquelas em que a família parece um postal ilustrado, aquelas em que o nosso melhor ângulo, está ainda melhor, nem que tenha sido tirada há 10 anos, quando ainda éramos magros e bonitos e jovens e etc.
Olha eu por exemplo! Não há lá uma única foto minha depois de ter parido a minha filha! Não faltava mais nada! Já basta ter que conviver pessoalmente com os amigos mais chegados, ia mesmo lá meter a prova da minha desgraça… só se fosse doida!
Só volto a por a minha face no livro das caras, quando estiver convencida que o pior já passou (e com pior refiro-me ás formas roliças).

E aquela cena que eu nunca entendi, mas que me parece ser muito popular, das quintas virtuais em que se tem que clicar em vacas para lhes dar de comer e sei lá mais o quê?!?!

Pois os meus nervos não aguentavam. Já me vejo grega para fazer andar a minha vida, era bonito se me metesse agora a brincar aos fazendeiros e a dar de comer ás vacas, como os putos fazem aos tamagochis. Morria tudo de fome logo no segundo dia.

Mas eu gosto daquilo, gosto de ler e cuscar a vida de toda a gente, mas o que verdadeiramente me fascina, são os nomes dos grupos que se vão criando.
Viva a fertilidade da sôdona imaginação!
Ontem aderi a dois que muito me encantam. Aderi, só. Porque nem vou ver o que vai lá dentro.

RedBull Air Race Lisboa 2010: EU NÃO VOU!
e
SÓCRATES - CONTINUAMOS A NÃO GOSTAR DE TI

Agora vou lá ver como se faz para ser fã do Pocoyo.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Ai que eu já nem me lembrava como era…

Hoje viajei de carro sem a minha filha de cinco meses no banco ao lado e conduzi em excesso de velocidade, a ouvir Muse com o volume no máximo e a fumar cigarros!

Foi O momento da semana. Talvez o do mês, até.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A suprema desilusão

Há aquelas (as desilusões) que são como a crónica da morte, que era anunciada.
Mas que não deixam de queimar por dentro, roer e corroer, da mesma forma, tal e qual como se fossem de todo inesperadas.
Se calhar até mais, porque sabemos que vai acontecer, que é fatal como o destino, só não sabemos é quando…

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Considerações

Pois que hoje acaba-me o prazo para uma oposição a uma execução e penhora, com impugnação de assinaturas.
Acaba-me o prazo para interpor Recurso de uma sentença em processo penal.
E acaba-me o prazo para uma Resposta a uma acção cível de diminuta importância.
Pois que está tudo começado e nada está acabado.
E o que eu estou a fazer?
Estou a escrever posts no Blog,
Estou a chegar os brinquedos, que a minha filha de quase 5 meses atira repetidamente para o chão (já sem me preocupar sequer em sacudi-los ou desinfectá-los, já só lhos dou e pronto)
Estou a ouvir o Canal Panda e a fazer horas para lhe dar o Cerlac.

Entretanto vou rezando a todos os anjinhos natalícios e ao menino Jesus que faça a miúda dormir, para eu me poder concentrar, acabar tudo quanto me falta, riscar essas tarefas do “to do” e respirar de alivio, sem ser necessário andar a minutar peças em contra-relógio, para entrarem no Citius até à meia noite.
Até porque logo à noite dá os Ídolos na têbê e não me apetece estar agarrada ás teclas.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A posta vai ser longa. Eu acho que é de ler, mas vocês é que sabem.


Na última assembleia de comarca, fiz a seguinte intervenção:

"Com a implementação rigorosa das novas regras das circunscrições, o que se espera que aconteça no 2º ou 3º trimestre do próximo ano, o Tribunal da nossa Comarca deverá ficar com competência exclusiva. A competência exclusiva atribuída, ao que tudo indica é a executiva.
Em suma, a pratica da advocacia, como a conhecemos e praticamos, até hoje, deixará de existir.
Não querendo entrar em detalhes exaustivos, basta que façamos um exercício mental curto e com um exemplo de pouca significância, como o que vai custar aos clientes fazer seguir um processo crime, de um crime particular, para perceber o impacto nas questões verdadeiramente complicadas, já para não dizer, rentáveis, que serão de sobremaneira irremediavelmente afectadas."

Agora pausa. Respirar.

Porque isto foi o que eu disse e isto porque, ao contrario do que muitos podem pensar, mesmo sendo uma mistura entre camionista e estivador, sou uma senhora deveras profissional e não me expresso só através de palavrões, alarvidades e frases propositadamente mal construídas. Mas na verdade, no meu íntimozinho, o que lhes queria dizer era:

Coleguinhas do meu coração empedernido e desprovido de emoções, aqueles processos fajutos de injurias e merdas do género que fazíamos todos os dias, de olhinhos fechados e à ceguinho seja eu e que tão bom dinheirinhos nos traziam, porque davam pouco trabalho, nenhuma despesa e parece que não, mas no final do mês davam para pagar muita conta lá do escritório, esses processos, esqueçam, ok? Esqueçam, porque basta vir o primeiro e ver a confusão que vai ser mais o dinheirão que vai ter que pagar, que não vem mais nenhum.

Então vejam, vem o Armindo ali de trás das couves, ao vosso escritório e diz que quer seguir com queixa-crime contra o Berto que lhe gritou: “Vai levar no cú ó paneleiro”.
E vocês seguem com o processo.
O Armindo, que viveu sempre do trabalho, não tem poupanças, mas que porque tem paga e registada no seu nome, a casa em que mora e que construiu ele mesmo, com as suas mãos, durante 20 anos, a assentar tijolos ao fim de semana, não tem direito ao Apoio Judiciário, por isso, incha logo com 204,00 euros, para se constituir Assistente.
Depois temos que dizer ao Armindo que o Tribunal agora já não funciona aqui, fica a 50 km.
E também dizemos ao Armindo, que uma vez que o processo não corre aqui, vamos ter que lhe cobrar mais uns euritos, por causa das deslocações e que ele próprio vai ter que gastar ainda umas massas valentes, sempre que tiver que se deslocar ao Tribunal.
Depois a alturas tantas pedimos-lhe as testemunhas.
Vem o Armindo a enrolar o chapéu nas mãos muito nervoso a dizer que ai Srª Drª, ninguém quer vir servir de testemunha porque não têm transporte para tão longe, se fosse aqui tinha umas vinte, mas como é tão longe não sei se consigo levar alguém.
Dizemos ao Armindo que tem de andar da perna, senão bem que come pela medida grande.
O Armindo lá consegue convencer três pessoinhas, que no dia do julgamento vão com ele na carrinha de caixa aberta e como são um bando de aproveitadores, ainda mamam o almoço à custa do Armindo.
Ficcionemos agora, porque só mesmo no plano da ficção é que vai acontecer, que o julgamento do Armindo é feito na primeira marcação.
No dia, as testemunhas do Armindo, que mais pareciam possuídas pelo demónio, engasgam-se, atrapalham-se, metem os pés pelas mãos e não dizem nada de jeito.
Sentença: O Arguido beneficia do in dúbio pró réu e é absolvido.

O Armindo incha com as custas.
O Armindo recebe a nossa conta de honorários.

Quando vier pagar o Armindo vai dizer, ai Srª Drª, se eu soubesse que isto me ia custar os olhos da cara e os pêlos do cú, mais valia mesmo era ter ido levar nele.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

"If death comes for me tonight, boy, I want you to know that I loved you."

Andou a fazer arrumações no computador.
Disse-me que encontrou um mp3 que lhe enviei quase há dez anos… quando ainda não éramos sequer namorados.

Fui ouvir.
Lágrimas nos olhos.
Lembrei-me que foi nessa altura que esse bandido me prendeu o coração, com carácter perpétuo.

“If this is the kind of love that the old folks used to warn me about,
Man, I'm in trouble, I'm in real big trouble... “



This one goes out to the one I love…

Fica aqui, uma das “minhas” musicas.
Dedico à Luisinha, que é lovely e made from love.
(com uma nota de rodapé: que tenhas metade, só metade, do coração e bondade do teu irmão…)
(outra nota de rodapé: vais ter com toda a certeza, porque isso vem do lado de quem vos pariu, meus queridos filhos.)


terça-feira, 24 de novembro de 2009

5º direito frente

Pois desde Setembro que os meus vizinhos de cima são três gajas. Estudantes.

É a puta da loucura! Ele é forróbódó do Angolano, ele é gajos a gritar goooooolooooo, lá para as três da manhã. (isto eu juro que não entendo, a menos que sejam irmãos! três gajas, sozinhas, num apartamento e os gajos estão a jogar playstation? Paneleiros, só pode)
Vão fumar para a varanda e de loucos que são, (porque isto de ser novo e embebedar-se em casa com vinho de pacote, para não gastar euros na disco, dá nestas coisas) dá-lhes qualquer coisa de noite, que os faz deitar as pontas dos cigarros, acesas, para o parque de estacionamento do prédio. Selvagens.
E eu a vê-las cair! Ainda pensei que fosse uma chuva de estrelas cadentes, ca lindo! Mas não, eram só os animais do 5º direito.

Ontem depois da uma da manhã, ainda algum atrasado mental estava a martelar no andar de cima.
Já não era a primeira vez e já lá tínha ido o meu marido chamar a atenção, há uns tempos atrás.
Tinha atendido um fulano, que dizia ser pai de uma delas e que vinha de longe trazer a miuda e aproveitava para montar os móveis.

Ontem, outra vez a mesma merda, desta vez fui lá eu, porque o meu marido já se espumava todo e quase tive que o trancar na casa de banho, como se faz aos cães raivosos.
Atendeu uma imberbe com cara de noijo.
Expliquei educadamente que era a vizinha de baixo, que já tínhamos pedido para não fazerem obras, furos, bricolage, montagens, o que fosse, àquelas horas, até porque é das mais básicas regras de convivência, já para não falar que está sujeito a coimas e contra-ordenações, mas isso já era outra historia.

Respondeu-me de nariz para cima: “ não estamos a fazer assim tanto barulho”
“pois, mas nem muito nem pouco, não pode fazer nenhum”
“estamos só a montar uma secretaria”
“sim, mas está a fazê-lo precisamente por cima do quarto onde dorme a minha filha de 4 meses e eu estou a pedir-lhe para parar”
E diz a cabrita:
“eu de vez em quando estou em casa de tarde a estudar e ouço a miúda a chorar e nunca fui lá abaixo queixar-me pois não?”

Ó CA-RA-LHO!

“Pois, mas se ALGUM DIA, a menina se atrever a ir tocar à minha porta para mandar calar a minha filha, aí sim, VAMOS TER PROBLEMAS! (As maiúsculas são para os berros que lhe dei).

“Vou chamar o meu pai. Ó paaaai!”

Vem um conas qualquer e diz: “Quié?” com cara de mau.

E eu calmamente: “Nada, a menina chamou o pai, eu reservo-me o direito de chamar o meu marido.”

Escusado será dizer quem ganhou, certo?

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

E agora, para desopilar…

Tenho a dizer que a minha filha que nasceu com dois quilos e meio e 45 cm, fez no sábado 4 meses, pesa 6.690, mede 62 cm e é a cara chapada da mãe!!!!!!!!!!!!!!!!

E agora, xauzinho, que o senhor meu Pai está a chamar-me.


Ás vezes lembro-me, que nem sempre foram rosas…

Quando me perguntam, “e quantos anos tem o seu filho?”.
Respondo sempre com o ar mais cool e pretensioso, “tem 14.”

Agora, com 34 anos, esta resposta, não tem qualquer impacto negativo. E invariavelmente dá lugar a elogios do tipo, ai ninguém diria, tem um ar tão jovem, e batatinhas e mais não sei o quê.

Mas, por exemplo, aos 22 informar que se tem um filho com dois, era as mais das vezes confrangedor.
Não por mim, que sempre tive a minha situação muito bem resolvida dentro de moi même.
Era pelos outros, pelas expressões de espanto/desapontamento/escárnio/o caralho mais velho, que nem sequer conseguiam disfarçar.

(Já para não falar nos amigos, que como queriam era putas e vinho verde, cedo se puseram a andar…)
(Honrosa excepção feita à minha amiga Joana, que durante uns tempos, foi assim como que um pai, para o meu filho…)

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Teste de Educação Tecnologica, ou lá o que é.


Deixo a ultima página do teste do meu filho.
E nem faço mais comentários...



(dá para ver melhor se clicarem na imagem, mas isso já todos devem saber, né?)

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Gossip bitch

Quando me casei tinha posto aparelho nos dentes há um ano, para corrigir uma cena com um nome estúpido, “bruxismo”.
Ora quem já usou aparelho sabe que comer é uma tarefa muito complicada, principalmente, durante os 15 dias que se seguem à consulta, que é mensal, para mal dos nossos pecados.
Sendo assim, estava magra, muito magra, nunca magra demais como é evidente, mas mesmo magra. (Saudades)
O que é que acontece? Acontece que, há muita gente sem sarna para se coçar e a minha terrinha natal é pequena em tudo em geral e mentalidades em especial.
Daí que, nos quinze dias que antecederam o meu casamento correu um boato fantástico que consistia no seguinte: “a fulana está magra como uma cadela, já viram? Está anoréctica porque o noivo desmarcou o casamento. Com tudo pago, o pai gastou uma fortuna, e não há casamento para ninguém. Diz que está com uma camada de nervos desgraçada e não come há mais de um mês. Diz até que vai ser internada, coitada…”

Bom, eu lá casei, tirei o aparelho, fui viver prá cidade, continuei a trabalhar na santa terrinha, voltei a engordar um bocadito, enfim, vidas!

Sucede que passado cinco anos engravidei.
E quem me lê sabe que no final da gravidez fui obrigada a encostar ás boxes, cerca de mês e meio antes de nascer a minha criança.
E que engordei xxx quilos (não volto a dizer quanto). E que fiquei um pequeno monstro e que me incharam os pés e etc e etc e etc…

O que é que acontece? Acontece que, o mesmo pessoal (que pelos vistos continua a coçar o rabo nos cafés, sem fazer a ponta dum corno pela puta da vida) voltou a por em pratica a imaginação desmedida.
“Ui, essa já cá não aparece há mais de um mês! Diz que está com obesidade mórbida. Está o triplo e nem consegue conduzir”.

Entretanto pari.
E, mais uma vez, quem me lê sabe que muito me entristecia as formas roliças que adquiri e que vai daí, decidi que três meses gorda, sem estar grávida, já chegava e que até Dezembro tinha que caber num 36, 38, vá!


Ora o regime está a resultar e eu a emagrecer.
Acresce a isto o facto de neste momento o meu marido ter posto à venda o carro, porque em Dezembro chega um novo.

O que é que acontece? O que é que o carro tem a ver com os quilos a menos?
Acontece que, pelos vistos, fiz uma lipoaspiração em três partes distintas do corpo e uma operação ás mamas e por via disso o meu marido gastou uma fortuna tão grande que vai ter que vender o Mercedes.

Olhem sabem o que vos digo?
Fudei-vos, tá?

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Vocês não estão bem a ver!

Já visto calças da fase pré prenha!!!

Bom, na verdade, eram as calças da pior fase de magra.
… never mind, o que verdadeiramente interessa, é que passam a ser as calças da melhor fase de gorda!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Na passada semana, num debate instrutório, fiquei a saber que o pai do Senhor Juiz sofre de retenção de líquidos, que no dia anterior tinha o Senhor Juiz ido para as urgências do hospital, de onde o pai tinha saído algaliado e que no dia seguinte não podia continuar a diligência, porque estava à espera da confirmação duma consulta com o urologista, para que o pai fosse por uma algalia mais pequena e com uma torneirinha… E ninguém lhe perguntou nada!



Desejos

O desejo da minha mãe:



Os meus!!!

















Imagens daqui, claro!

Upedaite do regimen

Não me posso pesar até Dezembro...

Constatação

O meu Blog está mesmo feio.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Estou derreadinha

Omitindo a primeira parte do meu dia, que é sempre a mesma coisa que já descrevi aqui com alguma minúcia e que me abstenho de contar outra vez, para vosso e meu bem espiritual, começo esta saga a partir da altura em que deixei a miúda em casa da minha mãe, ás 10 da manhã.
Saí de casa da minha mãe e segui para o escritório.
Cheguei ao pé do escritório e estacionei.
Na mala do carro vem a pasta do computador, a pasta com kilos de processos que todos os dias carrego que nem uma mula para trás e para a frente e o carrinho da bebé.
Atarefadíssima e cheia de convicção, tiro o carrinho da bebé e abro-o.
Fico uns segundos, meia parva, a olhar pró carrinho e tomo consciência que não é aquilo que quero.
Fecho aquela merda, e enfio-o de novo na mala do carro.
Tiro a mala do computador e a pasta.
Pouso no chão para poder fechar a mala do carro.
Fecho a mala do carro.
Aparece a vizinha do estabelecimento comercial da frente, que mete conversa comigo por causa da bebé.
Fico toda vaidosa e mostro-lhe à força umas vinte fotografias da miúda com o irmão no telemóvel.
Despeço-me da vizinha.
Abro a mala do carro.
Enfio a mala do computador e a pasta dentro da mala do carro.
Fecho a mala do carro.
Entro dentro do carro e só paro em frente a casa da minha mãe.
Entro em casa da minha mãe que me pergunta admirada:
“Mas tu não ias para o escritório?”

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

E dia 23 de Outubro...

...Começa uma nova era.
O calvário em direcção à forma perdia.

Depois vou fazendo aqui os upedaites.
Para já, ainda estou nos 69 (!?!) e 38 biqueira larga.

(Humpf)

Não me resigno a esta forma roliça que agora ostento.
Para mim, todas as gajas magras (amigas abrangidas) são agora, uns grandes coirões.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Toda desgraçadinha, eu.

Dormi cerca de duas horas. E não foi de seguida.
A miúda não sossega.
Pior é que não berra, só ri, o que torna difícil não gostar dela.
Fica ali a olhar para mim, só a ser linda.

(A propósito, digam-me por favor, a média de idade em que as criancinhas começam a dormir como deve ser, é que francamente do meu filho já nem me lembro, aliás, tenho a sensação que ele sempre dormiu a noite toda, o grande querido…)

Depois saí a toda a brida da cidade, porque supostamente tinha julgamento ás 10h, e não queremos incomodar a senhora com os atrasos.
Na portagem, dizem-me que a banda magnética do multibanco está desmagnetizada.
Não passa. Não dá.
Foi um bonito. Virei o carro à procura de trocos. Consegui € 1,65. A portagem é € 1.70.
Já possuída, despejei a carteira e no fundo lá estava, ao pé de dois ganchos, um elástico e uma pulseira, uma moeda de cinco cêntimos.
God bless!

Ainda assim, cheguei a horas. Mas o julgamento foi adiado. Lovely!
De modo que fui arranjar o cabelo. Mas sem tusto.
Perdido por cem, perdido por mil, ainda depilei o buço (que já estava muito perto de ser bigode) e fiz as unhas.

Mas ficaram vocês com bom aspecto? Pois, nem eu!
É que dei logo cabo de duas unhas e passei o resto do dia com a cara toda vermelha na zona depilada… uma tristeza, portanto.

:-)

Vou eu de regresso à cidade, no final do dia de trabalho e ligam-me:

“Ó rapariga, levas uma fila de carros medonha atrás de ti, que parece que vais de marcha a trás”

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Foi há 14 anos…

… mas parece que foi ontem que nasceu o meu filho Gonçalo.
Depois de 12 horas em trabalho de parto e um cozido à portuguesa na noite anterior, nasceu O Menino.
Estava um calor abrasador, como hoje.
Lembro-me da minha amiga Joana me ir ver à maternidade, de legins azuis e t-shirt de manga curta branca, com a bandeira do Reino Unido e dizer que lá fora estava uma brasa como nunca se viu.
Eu, que quase morri no parto, ás portas do século XXI, fiquei anémica e mais não sei o quê, por isso, calor não tinha!
O meu filho podia ser feio, podia.
Podia ser um menino normal, podia.
Podia ser um filho desprendido, podia.
Podia ser mais um ser humano, podia…
Mas não é!
É lindo de morrer, até em plena puberdade!
É um menino com uma sensibilidade fora do normal.
É um filho excepcional, que lê a minha alma, como mais ninguém.
É um menino que pede aos pais, que sabe serem de Direita, que votem no candidato do PS à junta de freguesia da nossa residência, porque o senhor é ceguinho e com certeza está a concorrer para fazer rampas e acessibilidades para os invisuais, que não existem ou são insuficientes, rampas essas que também eu poderei usufruir, quando ando a passear a irmã no carrinho.
É um menino que gasta todo o dinheiro que tinha poupado, cerca de 150,00 euros, em prendas para todos, no Natal.
É um menino, que em Janeiro passado, no dia do meu aniversário, me acordou com um ramo de flores, que foi escolher e comprar sozinho. E apesar do filho da puta do florista, que só pode ser paneleiro, lhe ter levado quase 40,00 euros, afirma a pés juntos, que nunca chorou esse dinheiro.
É um menino que não tem vergonha de abraçar, beijar e mimar a mãe e a avó, mesmo que seja em frente à porta do colégio, com os matulões dos amigos todos a ver.
Crescemos os dois.
Ele e eu, os dois ao mesmo tempo, eu com 20 anos, ele acabadinho de nascer, a partir desse dia, foi só crescer, par a par!
Fez a faculdade comigo e sofria com as minhas angústias a pontos de, mal conseguiu falar, dizer que odiava o "cruso" da mãe!
Foi o menino das alianças no meu casamento e fez a declaração mais maravilhosa deste mundo, quando o entrevistaram em plena festa. Não há ninguém, mesmo ninguém que não se comova com o menino sem dentes da frente a falar directamente para a câmara, como se estivesse a olhar-nos para dentro da alma.
Estava previsto ele ler na cerimonia religiosa, mas ficou tão nervoso, tão comovido com o casamento da mãe, que pediu à minha amiga Ana, para ler no lugar dele, “não consigo, não consigo, estou demasiado nervoso”.
O meu filho Gonçalo é um menino muito bom.
O melhor menino, apesar de já ser um adolescente de 14 anos.

Parabéns, Gonçalo.
Love,
Mãe.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A sério, não me f?=%)(#”?)%

Recebido, agora mesmo, via fax:

“… blá blá blá… e agradecia que mete-se o dinheiro na conta da minha cliente até ao dia 08 de cada mês…”

Hán?!?!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Desisto.

Fica como está.
Estou sem paciência ou tempo para pôr o blog mais bonito que eu.

Em construção!

Em curso, uma totalmakeover deste cantinho.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Mas vale a pena?

A prática isolada da Advocacia, nos moldes em que é exercida em comarcas pequenas, é um barril de pólvora.
Eu sei do que falo.
Eu não tenho serviço de help-desk, eu não tenho nada a separar-me de quem me procura, a não ser uma secretária; as pessoas confundem todos os dias os planos e não entendem que eu só presto serviços a quem mos solicita.
Já me riscaram o carro várias vezes, já me escreveram cartas anónimas, já me ameaçaram directamente, já o fizeram por interposta pessoa, já me insultaram em pleno Tribunal.
Nem de propósito, ainda na segunda-feira tive uma grande chatice no Tribunal, com o fulano que estava a patrocinar, que apareceu bêbado que nem uma carroça, de tal forma que dois militares da GNR, que por mero acaso se encontravam no átrio, se ofereceram para me levar ao carro; já tive medo muitas vezes; já disfarcei o medo outras tantas; já tive que me trancar dentro do carro e assistir, em pânico, a um fulano que desatou ao pontapé e ao murro à viatura, com a senhora Solicitadora, grávida de sete meses no lugar ao lado;

Depois faço umas piadas, brinco e satirizo as situações e acho que fica sempre tudo bem.

Mas hoje, quando li que tinha falecido o meu Distinto colega de Estarreja, que foi alvejado dentro do seu próprio gabinete, pelo marido duma cliente patrocinada numa acção de divórcio, vieram-me as lágrimas aos olhos.

É um perigo. E nós achamos que desgraças só acontecem aos outros.


Vale realmente a pena arriscar a própria vida, por esta profissão, pelos clientes, pelo sistema judicial?
Não, não vale.

Os meus mais sinceros sentimentos à família do Dr. João Melo Ferreira, ilustre Advogado, que faleceu no exercício da profissão e às mãos da intolerância.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

O Senhor Presidente vai falar ao país ás oito da noite

É uma porra, porque a essa hora estou eu a dar banho à miúda e eu não gosto nada de resumos, a minha cena são directos.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Que remédio, parte III

O bom da noite de ontem, para além da minha filha ter adormecido sozinha depois de duas horas a combater o sono, foi tomar consciência, da consciência politica do meu querido filho de quase 14 anos!
E finalmente dormir descansada, com a certeza de que não mora em minha casa, um jovem com ideologias de esquerda e muito menos de esquerda radical!

Que remédio, parte II

E por algum tempo tremi como varas verdes, porque para além de continuarem os pagamentos por conta, ainda havia a possibilidade do meu marido vir a ter que pagar as próprias contas de telemóvel.
Ufa! Ainda bem que o outro ficou em terceiro!
Se não, era mais uma merda a emagrecer o meu rendimento familiar, a minha grande fortuna, portanto...

Que remédio!

À custa do povo português, que pelos vistos gosta de pulso firme e mão pesada, tenho eu que continuar a fazer os malditos pagamentos por conta.

Tenho que treinar a minha mente para a abstracção pura

Acabo de Requerer a Regulação do Exercício das Responsabilidades Parentais das menores, Cátia Sofia, Jéssica Filipa e Mariana Beatriz…
… todas filhas das mesmas pessoas!
Há gente com gosto refinado, sim senhor.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Ainda a outra senhora que não gostou do meu atraso…

Bom, é só para lhe dizer que, face à sua posição de suposta supremacia na sala de audiências, devia ser mais rigorosa com a terminologia jurídica.
Se calhar até, fazer uma reciclagem…

É que não se metem processos contra ninguém, OK?

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Pois é, pois é...

Há coisas que me deixam fora de mim.
Ontem fui tratada com uma altivez e sobranceria estonteante, por uma senhora que não me conhece, acabou de me ver pela primeira vez e a quem estava educadamente a pedir as mais humildes desculpas, pelo atraso.
Nem sim, nem não. Nada.
Muda.
Só o olhar mais enfatuado do mundo, que com certeza teria como propósito, mostrar-me reprovação e silenciosamente dizer, “não desculpo”.

Fica-lhe muito mal, minha Senhora, muito mal.

Até porque, na primeira oportunidade, mostro-lhe quem é que sabe, quem é que domina, afinal, quem é que manda!

E foi o que fiz.
É que há quem não saiba, mas eu sei exactamente onde está a ténue linha que separa o dolo eventual, da negligência consciente.

Finou-se.

O meu Portátil, companheiro de tanta luta, finou-se.

Preciso de um novo.
Mas agora não quero qualquer merda.
Quero uma cena gira, um portátil pequenino, levezinho, fashion, quero uma cena em grande.

Sugestões?

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

É banhada em regozijo que vos digo:

Que a primeira pessoa a comentar neste Blog, o Senhor Quebra Ossos, a partir desta data deverá ser tratado por Senhor Doutor Quebra Ossos!

Senhor Doutor Quebra Ossos, Advogado Estagiário!

Sinceros parabéns, meu caro, mas sabes qual é a minha opinião…
No dia em que te inscreveste na Ordem devias ter partido as duas pernas.
Deus te acuda.

Ensaio geral para o regresso ao trabalho em força/aulas/viagens/etc…

A miúda de dois meses acorda ás 6.45 para comer.
Ás 7 da manhã come.
Ás 7.15 arrota.
Ás 7.30 volta para a cama.
Ás 7.35 entro para a banheira.
Saio 5 minutos depois.
Tento mater os rituais de cremes e merdas assim. Tento, só.
Ouço a miúda a miar, está aqui está a esgoelar-se toda.
Opto por maquilhagem e afins e só no fim vestir.
Ás 8 acorda o rapaz.
Faço-lhe o pequeno almoço.
Veste-se, arranja-se, ás 8.20 está a sair de casa para as aulas.
A miúda acorda outra vez.
Ás 8.30 levanta-se o meu marido.
A miúda começa a chorar.
O meu marido tem reunião ás 9.30.
Eu tenho julgamento ás 10.
Visto a miúda, meto as tralhas no saco.
Ainda falta vestir-me a mim.
Espero que o meu marido tome banho.
A miúda berra que se mata.
Sai o marido do banho aos trambolhões, para ficar com a miúda.
São quase 9 horas e eu ainda não me vesti.
Tenho julgamento ás 10.
Ainda tenho uma viagem de 1h até ao destino.
Começo a transpirar.
Vou-me vestir toda a transpirar e as calças não entram.
Desatino, passo-me, vocifero palavrões dos antigos e visto um vestido.
O vestido está descosido debaixo do braço.
Que se foda, vai assim.
A miúda berra que até se engasga.
O marido grita que tem que reunião ás 9.30.
São 9.15 e finalmente consigo sair de casa.
Toda transpirada, a maquilhagem toda desgraçada, o vestido descosido debaixo do braço, a miúda aos berros, o carrinho da bebe, a pasta de rodinhas, a pasta de rodinhas com o computador, o saco da bebe, saltos altos e o cabelo para a frente dos olhos.
Consigo chegar ao carro.
Enfio tudo lá para dentro, bebe inclusive e ponho-me a caminho.
Ás 10.15 chego à porta de casa da minha mãe. Buzino, atiro-lhe a criança e voo para o tribunal.
Chego 20 minutos atrasada.
A Meritíssima é pessoa pouco simpática e mostra-me que não gostou do atraso.
Temos pena.
Sento-me na minha bancada, abro o dossier e respiro de alivio.

Tanto que durante as três horas que lá estive dentro, só pedia para que o julgamento não acabasse.


Acordada desde as 6.30, cheguei ao destino de trabalho ás 10.20…
Bom, o ensaio geral foi um desastre, no mínimo.

E ainda não sei como vai ser a segunda parte da saga.
Amanhã conto.
Mas infelizmente não auguro nada de bom.

PS – A quem tem a felicidade de poder gozar a bendita licença parental, por favor, POR FAVOR, gozem-na bem, que essa merda é um luxo.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Arebaguandi

Há que assumir com frontalidade!
O momento alto do dia, é mais um capítulo do Caminho das Índias!
A grande cabra da Ivone já levou naquele focinho até esguichar sangue, Are Baba!
Agora é esperar ansiosamente que o Guarda Abel dê cabo do canastro da louca da Norminha, que é uma ardida!

E quê? Não posso?
Que alternativas tinha eu, Deus do céu?
A campanha eleitoral?
As notícias de abertura do telejornal que dão conta que a Sôdona Dr.ª Manuela Ferreira Leite usou o carro do oficial do Governo regional da Madeira?
A reentre do ano judicial?
Os debates entre os candidatos?

Aribaguandi!
(Que é como quem diz, fôda-se! em Indiano da novela!)

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Pesquisas recentes no Google…

“Emagrecer em 5 dias”

“Massagens milagrosas”

“Ginástica passiva”

“Lipoaspiração”

“Testemunhos de gajas que tiveram filhos depois dos 30 e estão boas como o milho”

(Raismaparta)

Ora bem...

Para que é que serve este blog?
Nomeadamente para exorcizar, muitas das vezes de forma violenta, as minhas frustrações.

Então vamos lá, Blog, toca a aguentar com mais uma, talvez de todas a mais violenta.

A cena, neste momento, é mais ou menos esta:

Fujo das pessoas.
Escondo-me atrás do volante, não saio a pé para sítios onde a probabilidade de encontrar gente conhecida e até mesmo alguns familiares próximos, seja superior a 2%, choro todos os dias, ronco com a minha família, não atendo os telefonemas das minhas amigas, não vão elas convidar-me para alguma coisa, tipo uma festa ou mesmo só um café, não desfiz a mala que veio de casa da minha mãe, só abro uma parte do meu armário, que é a parte dos sapatos e das malas e atiro-me à jugular do desgraçado ou desgraçada que tentar fotografar-me, ainda que seja de costas e só apanhe o cabelo…

E estou nesta loucura pegada porquê?
Porque…
Porque…

Inspira….
Expira…

Um…
Dois…
Três!

Porque engordei 23 quilos durante a gestação da soprano que tenho lá em casa.

(Fôda-se que isto custou mais que pari-la!!!)

Agora vou ali chorar que nem uma doida e talvez atirar-me para o chão e esfarrapar-me toda, à custa dos 10 quilos que ainda tenho a mais.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Um post rapido que esta net é da que se paga com os olhos da cara...

Ora estou há quase um mês barricada em casa da minha mãe, sem internet.
E novidades?
Eu não tenho nenhumas.
Neste tempo todo tenho vivido basicamente de três em três horas.

Fodido, isto. Já me tinha esquecido.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

E sim, JÁ NASCEU!

E é um portento de Beleza, conforme era de esperar.
Nasceu pequenina, mais parecia uma pacote de arroz saludães...
Come e dorme, para se redimir do ultimo mês e meio de sofrimento que fez a mãe passar.

É bestial a Luisinha!

E está confirmado, eu só sei parir filhos lindos!

E é isto, estou cá outra vez!

...
Meus grandes queridos, venho por este meio comunicar a quem interessar (e sim, admito que já não interesse a nenhuma alminha, das caridosas, que costumava visitar este estaminé), que finalmente me sinto em condições, físicas, mas principalmente do foro da cabeçorra, para voltar a escrever no eh pá.
Vou procurar um template novo, que seja a minha cara e trazer dos mortos este blog.

terça-feira, 16 de junho de 2009

É aqui, é!

Está assim, sem salzinho nenhum, mas é transitório e por pouco tempo (I Pray!).

Ontem ia-me dando o badagaio, quando me apercebi que o meu Blog tinha ido com o caraças.
Tudo lixado! As minhas cores, as imagens, tudo que eu achava tão lindo e que tinha tanto a ver com o espírito deste canto, sumiu!

No site da gaja que faz estas merdas e que as disponibiliza for free, está esta mensagem:

“Sorry about the issues with photobucket- this is a problem that will be fixed in the next day or two so please be patient. I just had forgot to change the credit card information on my paypal account because my credit card had expired and I forgot to put in the information for the new card.
I have contacted photobucket and hopefully they will get to fixing this problem today.
thank you for your patience and understanding.
Lena”

Olha, Lena, paga e não bufes, ok?

(Quero o meu Blog de volta. Até lá, fica assim, simplinho, sem nada a ver comigo… snif)

segunda-feira, 15 de junho de 2009

JESUS!!!!!

O que é que aconteceu ao meu Blog?!?!?!?
Tiraram-me as coisinhas todas tão lindas!
Onde estão as imagens, carbalho?!?

Estou louca, quem me ajuda?

Ainda cá ando

De perna ao alto, a encolher-me toda, mas ainda cá ando.
Ainda estou de esperanças, mas a semana que passou e principalmente este fim de semana, foi uma bela merda.

A minha filha, já se sabia e era bom de ver, é frenética como a mãe e está fartinha de andar apertada.
Quer sardinhas no S. João, só pode.

E eu arrasto-me do sofá para a cama e da cama para o sofá, a ver se a aguento mais uns tempos. Não me apetecia nada ter que visitar a criatura nos cuidados neonatais, toda cheinha de tubos e só de fralda, coitadinha…

Até porque a mala está feita e ela tem de estar pronta para vestir os vestidos, cueiros, rendinhas, golinhas e tudo e tudo, que de mais paneleiro haja, porque se é para ter filha gaja, então que venha em grande e à moda antiga!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Coisas importantes

O meu Blackberry condiz com os meus óculos escuros.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Foi confrangedor

Eu, que pertenço à classe, estive tentada a mudar de canal umas vinte vezes.
Portanto, qualquer que seja o share do “prós e contras” de ontem, se deve única e exclusivamente à esperança que os telespectadores tinham, que houvesse sangue, peixeirada e muitos gritos.

Não houve a peixeirada instalada, mas ela estava lá, dissimulada de retórica impecável.

Tenho pena, porque o interesse público do programa, ontem, foi zero.
ZE-RO.

terça-feira, 26 de maio de 2009

El Chefe.

Quando ouça em principio de noticia nos telejornais, coisas do género, “Hoje em declarações a esta estação de televisão, o Bastonário…”

Eu, zás, atiro-me para baixo do primeiro móvel em que o meu barrigão couber, como se estivesse prestes a ser atingida por uma bomba de neutrões, cheiinha de medo, toda enroladinha, com as mãos a tapar os ouvidos…

Ás vezes o meu marido grita: “é o Bastonário da ordem dos médicos!”

E eu respiro aliviada e saio a medo do meu bunker improvisado a agradecer aos anjos e santos e a vós irmãos, por não ser o Bastonário da minha classe.

Sobre a menina portuguesa que foi para a Russia

Eu não costumo tecer comentários sobre a actualidade, nem sobre casos mediáticos, and so on, and so on...
Todos os que lêem este blog sabem disso.
Mas de qualquer forma, isto, é o que eu quereria dizer, se quisesse escrever sobre o assunto.

Sonhei ...

... que andava a correr, cheia de stress...
mas em cima duns destes:


... que felicidade, meus amigos!!!!!
Mas acordei e ando mesmo é, a arrastar-me, em cima dumas destas,



...que ainda por cima são do meu marido, porque as minhas, como é evidente, servem-me é nas orelhas.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Momento Baby Blog vs Teen Blog

Temos de tudo cá em casa!
Temos uma chefa de família a atrofiar, com as hormonas aos pulos…
Temos um chefe de família, que qualquer dia vai comprar o jornal e não volta, por causa das hormonas da chefa de família…
Temos uma cadela fidalga que não come ração seca, só comidinha da boa…

E depois temos três quartos:
O dos Chefes da família, que agora não interessa nada,

O da criança que vai nascer:






E o do adolescente nascido há quase 14 anos:





Yá!


Não tenho palavrões suficientes, para descrever o que sinto.

Andei eu, feita estúpida, a arrumar as pastas do computador e inevitavelmente os milhares de fotografias que por aqui andam.
Pois é. Já andei ao pontapé ás portas e aos safanões ás almofadas do sofá da sala… mais um bocadinho e parto esta merda toda.

Podia sempre começar toda uma rubrica chamada: “E quando…”

Por exemplo:

E quando eu tinha estes olhos formidáveis e este nariz de judeu, e não parecia que tinha sido toda picadinha por abelhas?!


E quando eu tinha as unhas sempre arranjadas?!


E quando eu tinha o cabelo forte e saudável?!



E quando as minhas pernas cabiam num 36?! (38, vá, no limite!! Nunca acima disso.)




E quando eu calçava os meus sapatos tão lindos, da Fornarina?!



E quando eu me atafulhava de crepes de chocolate e nada me acontecia?!

Carbalho, pá.






Ah pois é!

Logo à tarde, vem cá a casa uma menina, de nacionalidade brasileira, tratar-me dos pés e das mãos!

Que luxo!

E pronto.

Eu sabia que era inevitável, que mais tarde ou mais cedo ia acontecer. Agora acabou-se.

Estou de repouso.

Proibiram-me de conduzir os 100 km por dia. (Acho até que o meu marido escondeu as chaves do meu carro.)

Bom,
Tenho o estamine montado na mesa da sala de jantar, que na mesa do escritório não cabe.
Encaixei aqui a cadeira de trabalho, para ficar aconchegadinha e tenho as patas esticadas para cima de uma outra cadeira.

Pois, está tudo muito bem, mas só me apetece gritar.
Hoje é que me apetece sair, conduzir, ir ás compras, ao Pingo Doce, andar carregada com sacos, com livros, com malas, enfim…

Só quero o que não tenho, é uma merda.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Eu gosto disto.




E estou-me a cagar para quem anda para aí a bater com a mão no peito a dizer que é um puto dum sacrilégio.
(Clama Gente! Não desatem já todos a insultar-me, porque nessa categoria de pessoas incluo a minha própria mãezinha, que diz que é o fim do mundo e que a menina dos Gift parece um repolho, por isso…)

Eu gosto.
E até digo mais, nem sequer sabia que a Falecida cantava uma canção chamada Gaivota.
Não sabia. E quê?!
Era preciso?
Não sabia, ponto final.
E como não sabia, gosto desta Gaivota, que ouvi primeiro que a outra.
Tenho dito.

Toda a gente sabe que eu não ligo puto ao futebol...

Não ligo, nem entendo a ponta dum corno.

Mas o que eu me ri, hoje, com o Senhor Professor Arquitecto Engenheiro Doutor Pinto da Costa!

É muita estúpido aquele Ronaldo. Óbálhamedeus, com quem ele se foi meter… Básico do caraças.

Bibó PORTO!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

A sério, era o que eu mais queria.

Eu tenho uma relação fodida de amor/ódio com pés.
Há pés que eu amo, outros que me apetece cuspir-lhes em cima.
Hoje apetece-me cuspir nos meus pés.
Já não chegava incharem até ao limite do verdadeiro (que ás vezes olho para eles e acho que lhes vai dar uma coisa má, como explodir a qualquer momento, por exemplo…), agora ficaram vermelhos.
Sim, inchados, gordos e vermelhos.

E agora veio o calor...
O gajedo todo a descascar-se...
È vê-las andar aí, já de pezinho ao léu, com a unha bem arranjada e a pele branquinha…

Eu vejo-as e só me apetece atirar para o chão e esfarrapar-me toda. De raiva.
Pior, é que até tenho tudo o que é creme e esfoliante, tudo xpto e três assobios, mas já não consigo chegar aos pés, sem que me falte o ar a pontos de desfalecer.

Hoje, o que eu mais queria, era alguém que pegasse em mim e me levasse para o paraíso do tratamento dos pés.
Era isso que queria.

Isto porque, sozinha, já não vou a lado nenhum. Daqui só mesmo directa para a cama.
Toda rota e com uns pés que mais parecem o chapéu dum pobre.


Hán?

Estava eu já esganadinha de fome, quase a sair para almoçar e liga-me um colega muito nervoso.
Nervoso de chateado.

Diz que o meu cliente e o irmão, se juntaram para dar cabo do cliente dele profissionalmente.

Diz que é um concluio vergonhoso.

Eu ri-me.
Ele perguntou se eu estava a achar graça.

Eu disse-lhe que não.
Mas se não fosse trágico era cómico, senhor.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

E agora joga Poker online…

… e eu, antes que daqui a uns 20 anos me arrepelasse toda, quando visse o meu filho a delapidar fortunas nas mesas de jogo, decidi que seria melhor ver que tipo de jogador é o miúdo.

Quando é que aprendeste a jogar póker?
Eu? Nas férias da Páscoa.
Quem te ensinou?
Ninguém, aprendi sozinho.
Sozinho? Como?
Sei lá como! Por tino.
Por tino?!?! Mas sabes as regras?
Acho que sim.
Mas o que é que apostas?
Aquelas fichinhas ali ás cores, não estás a ver?
Sim, mas é preciso comprá-las?
Comprá-las?!?! Tas louca, mãe? Comprar como?
Entregar dinheiro em troca delas, ora!
Ui, nada disso, eu sento-me aqui e aposto, é só isso.
E como é que sabes quando apostar?
Olha, por exemplo, agora tenho uma sequência de Rei, Valate e Dama.
De quê?
De coraçõezinhos.

(Ah, bom!)

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Do meu filho não foi nada disto!

Então é assim:

Já só me arrasto.
Já nem me lembro do tempo em que voava em cima de saltos de 10 cm.

Toda em sou redonda.
Eu sei que já tive curvas, daquelas onde se perdem os travões, mas agora não tenho. É assumido, estou redonda.

Os meus pés parecem as patas do Shrek, só falta serem verdes.
O pezinho que calçava uns delicados 37, calça agora uns imponentes 39/40, biqueira larga.
Não esquecendo que, onde outrora havia um bonito e ossudo tornozelo, agora existe um tronco que liga a barriga da perna ao peito do pé.
Até faz dobrinhas…

E o rabo?!?! Ui o raaaaaabo…
Não vou falar no rabo. Só digo que não o reconheço. Não é meu. Não sei como foi ali parar e só trono a olhar para lá quando lá estiver outra vez o meu verdadeiro rabo, o antigo, aquele que era muito jeitoso.

Raismaparta.
E ainda falta um mês e tal.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Tanto rezei…

… mas a minha avó não aguentou até Julho.
Nasceu no dia 8 de Setembro de 1911, faleceu na passada sexta feira, dia 8 de Maio de 2008, com 97 anos.
Adormeceu para sempre, como quis a vida toda.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

At last! Criminalidade sem boné!

Estou farta do oube lá e do tázabêr.
Já não consigo suportar piercings fluorescentes e casacos de carapuço. Dá-me comichões e faz-me arder o estômago.

Tenho defendido poucos criminosos com classe.
Por isso, o prazer que me dá defender pessoal que se passeia em Mercedes e Jaguares!
Que me chegam ás reuniões de Moleskine debaixo do braço, com uma Monblanc de tinta permanente presa na capa do caderninho!
Perfumados, penteados e bonitos!
Ortodontia perfeita!

Assim é que é. Eu não fui feita para lidar com australopitecos.


Nota: Este texto foi sujeito a alterações, para prevenir eventuais queixas contra a minha pessoa à Ordem na qual estou inscrita. Diz que andam praí umas pessoas com o dente afiado...
Noutra altura tudo bem, mas agora que vou parir não tenho tempo para essas coisas.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Eu sou uma desgraçada.

Não consegui ouvir o meu Blog na telefonia :-((
Raismaparta.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Este Blog é o verdadeiro artista!

Sábado, dia 25 de Abril, das 21h ás 22h, este Blog vai transformar-se num programa de rádio.
É na Rádio Comercial e o programa chama-se “O meu Blog dava um programa de rádio”.
Bestial, hã?!!!

Portanto é parar tudo, desligar os motores, largar as varinhas mágicas e os passevites, sentar e ouvir os extraordinários posts deste Blog, lidos na telefonia.
De sábado em diante, o céu é o limite! Qual livro qual carapuça, este blog é o verdadeiro artista da rádio, só falta a têvê e o disco!!!

Não sei como é que os senhores da Rádio Comercial, vão descalçar a botifarra que é, contornar o vernáculo que uso com tanta frequência nos meus posts…

Por isso, meus grandes queridos, sábado ás 21h, é ouvir. Todos!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

E se fossem mas é trabalhar? Hán?

Tenho vários clientes chatos. Chatos e abusadores.
Ligam incessantemente, sem razão pertinente.
Fazem autenticas vigílias à porta do escritório, a ver quando é que chego.
Até pagam um copo ao Tone, para avisar assim que me vir a estacionar.
Nunca marcam hora, nunca trazem qualquer questão de interesse maior para o processo… enfim… querem cumbérsa.

Um desses andava atrás de mim há já uma semana.
“Ai porque a Sr.ª Dr.ª não esteve cá na semana passada.”
E o funcionário a dizer que esteve no outro escritório e tinha reuniões e não podia atender.
“Ai que a Sr.ª Dr.ª não me atende o telemóvel…”
E o funcionário a perguntar como raio é que ele tem o meu telemóvel, que se quiser falar comigo que ligue para o escritório que o recado é dado.
“Ai que até fui a casa da mãezinha da Sr.ª Dr.ª, mas a empregada disse que a Sr.ª Dr.ª não mora ali…”
E o funcionário já a passar-se da cabeça, a perguntar mas afinal o que é que o senhor quer à Sr.ª Dr.ª?

“É uma palavrinha, mas tem mesmo de ser com ela e tem de ser ainda esta semana.”

Tudo isto me foi relatado.
E eu, ai é?

Então marca para quarta feira ás 19.45h. Diz que é o único dia desta semana e o único horário que tenho disponível para agendar.
Se não vier, só daqui a 15 dias.

Mandou dizer que dava o Porto, não podia vir.

Pois, era o que eu imaginava…

terça-feira, 14 de abril de 2009

O que me preocupa não é parir, pá!

Quero chegar à Casa de Saúde, de valise na mão, de cabelo arranjado e unhas impecáveis, abordar a menina da recepção e fazer saber que estou ali para ter a minha filha e tenho hora marcada para as três da tarde.
Quero fazer o check in no quarto, ler umas revistas e depois que me levem! Já toda grogue das drogas.
Quero muita droga, muita morfina poderosa, muita epidural, muito tudo, para não sentir nadinha.
Quero chegar ao bloco e que me façam um corte pequenino e que me tirem de lá de dentro o portento de beleza que vai ser a minha filha.

Portanto, neste cenário, o que preocupa não é parir…

O que me preocupa é depois…

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Martine Mc Cutcheon, quem é esta senhora?

A Mente Quase Perigosa, no Cabra de Serviço, postou isto. Eu, também quis (claro...). Saiu-me esta senhora.
Mas eu não sei quem é.



Só a mim. 86% de probabilidade de ser sósia de uma famosa, de quem nunca ouvi falar.


No dia em que os telefones deixaram de tocar...

Hoje avariou a central telefónica do meu escritório.
E eu, de má, meti o telemóvel em silêncio.

Não quero mais nada a partir de hoje. Não quero outra vida.
Assim, sim.

Muito lindo, não haja duvidas :-(((


Para que conste, estou a escrever este post contrariada.

E, Mad, só respondo ao desafio, porque até pode servir para exorcizar os meus demónios.

Ora então, qual é o objectivo afinal?
(Pois deve ser muito giro para quem anda fresca e leve, a trautear pelas ruas, pelos jardins, a dar as boas vindas à prima Vera! Mas isso a mim, neste estado, dá-me nauseas.)

Bom, diz que quer os meus sete segredos de beleza…
Rais ma partam, achas bem?
ACHAS?

Isto, há seis meses atrás, tinha dado um belo post de gaija, com tanta coisa boa para contar e cremes fabulosos para publicitar e marcas extraordinárias para me gabar e tudo e tudo…

Mas não senhora, vai-me desafiar para esta grande merda, agora, logo agora, que o meu rabo cresceu para os lados, que as minhas mamas aumentaram dois tamanhos, que já nem os sapatos me servem e que o meu cabelo não tem explicação.

Por isso, contrariada e verde de raiva, aqui vai:
Mas antes uma advertência: Estou prenha, por isso, isto não são segredos de Beleza, isto são penitências diárias que faço, a ver se o pai da minha criança não pede o divórcio e se as minhas amigas ainda me convidam para qualquer coisa, que envolva estar em publico.

Em primeiro lugar, tomo banho (o quê, esta não vale?!?! Vale sim senhor.) e uso tudo quanto é Gel de banho que tenha SPA escrito em letras gordas.

Depois, esfrego-me diariamente com três tipos de cremes diferentes.

O das estrias, que é esse aí em baixo. É o das estrias para grávidas, que é o como me encontro, não é o das estrias para gaijas boas que meteram nos cornos que têm estrias, não senhor! É o creme para as quase inevitáveis estrias que uma gaija grávida vai ter… Bom, adiante.

Depois disso, o creme de corpo hidratante, esse aí da Vichy e o creme dos pés (este não faço a mais pálida ideia de como se chama, só sei que é verde e me deixa os pezinhos mais leves)


Não saio de casa sem:
1 - Creme de dia, sim, esse que se segue, que já fala em rugas e o carbalho (que nem asneiras posso dizer que estamos na semana Santa...)

2 - Base. É esta, mas o número não faço a mais pequena ideia qual é, nem interessa porque cada uma é como cada qual, portanto...


3 - Blush. Fora de palermices, este é mesmo muito bom.



4 - Rimel. E como não tenho pestanas a apontar para o céu, tenho que as fazer... todo o santo dia, com esse Rimel aerodinâmico que se segue...





5 - E por fim, Gloss. O meu é o côr de rosinha.







No final do dia, não me deito sem lavar os dentes (o quê, esta também não vale??!? Sabem por acaso a quantidade de porcas que se deita sem escovar os dentes? Então vale.) e sem limpar o focinho:
Três em um da Vichy, rápido e eficaz, que quando chega a esta fase já estou eu em estado zombie e nem sei o que faço, nem de que terra sou. É por tino...


Mais coisas, que vos posso eu contar... deixa cá ver... Ah, sim:
Vou todas as semanas ao cabeleireiro, à “minha Arminda” que tem umas cadeiras no salão todas xpto e três assobios, que elevam as perninhas e vibram. E umas meninas que me massajam sempre o couro cabeludo, sem que pague mais por isso.

Para além disso, tenho a confessar-vos, que até há bem pouco tempo, uma meia dúzia de anos talvez, eu roía as unhas, por isso tenho que arranjar as mãos todas as semanas, senão é um espectáculo desolador e muito ca noijo… até no chão do lugar do morto aparecem unhas roídas. Por norma, uso as unhas pintadas de vermelho, verniz sempre da Risqué.
Esta semana é este:



E para terminar:
Também faço, amiúde, depilações, esfoliações, limpezas de tudo quanto é pele e tudo quanto haja para fazer na "minha Arminda". Isto porque são actividades, que efectuadas com frequência, evitam que me assemelhe gravemente a um australopiteco.

E de modos que é isto.
Não gostaram? Temos pena.

Agradecimentos:

À minha rica irmãzinha, que para além de ser minha irmã é farmacêutica e me manda caixotes e sacos cheios de cremes e cremes e cremes, sendo, por este facto, a minha principal, aliás, neste momento ÚNICA, patrocinadora!!!!!




quarta-feira, 1 de abril de 2009

Querido Blog,

Não te esqueci, nem te abandonei à tua sorte.
Estou é assoberbada de trabalho e tarefas várias e vai daí, não tenho tempo para cá passar.
De qualquer forma, dado que a natureza deste cantinho é eminentemente pessoal e no que diz respeito a esse particular, está tudo muito chocho e no passa nada, nem valia a pena cá vir.

A não ser para dizer, que o ponto alto dos últimos dias, foi o arroz de grelos que comi hoje, em casa da minha querida mãe.


segunda-feira, 23 de março de 2009

Não há fome que não traga fartura.

E por isso vai mais um post. É que olhei agora para a minha agenda e não sei se tenho tempo para estas coisas, o resto da semana.

É só para dizer, que já me tinha esquecido da cena triste que é, calçar meias, estando prenha…
Ai. (Suspiro)
... Pausa...

Isto posto, não me venham cá com aqueles bitaites que é um estado de graça e é muito lindo e uma mulher grávida é uma coisa formidável e batatinhas e o caraças.

Tretas, ok? Tretas.

Isso seria se eu não continuasse a trabalhar como uma condenada, não tivesse um marido, um filho adolescente e uma cadela para alimentar, uma casa para gerir, um escritório para comandar, uma vasta carteira de clientes esquizofrénicos para aconselhar e um organismo filhodagrandeputa que retém todos os líquidos e me faz ficar perto da figura do boneco da Michelin.

Ora, portanto, deixem-se lá de colorir a pílula, que isto de estar prenha e terrivelmente activa, é um pincel sem tamanho.

Mas prendada, prendada, prendada, é esta menina aqui:


Já aqui deixei uma referência qualquer acerca da minha constante alternância entre a “Olívia Patroa” e a “Olívia Costureira”.
(É uns posts abaixo, se tiverem para aí virados é ir ver se faz favor.)

E hoje já aqui deixei um statement, puxando uma grande brasa para a minha minorca sardinha, afirmando que um dos meus predicados é ser prendada, right?

Pois bem, quando estou em prendada mode é neste blog que me encontro!
É simplesmente genial!

Quero tudo!
Quero TU-DO!!!

E prendada? Já disse que sou muito prendada?

Lambam-se com as minhas Cookies de chocolate.



Cara*#%»mafo?”#$%...

Pois é.
Foi preciso ficar prenha de uma gaja, para me crescer um rabo que eu não reconheço como meu, para me cair cabelo ás mãozadas, para ter borbulhas (LORD have mercy!!!) no focinho, para se me partirem as unhas, para deixar de dormir, para ter uma fome avassaladora e ganas de comer este mundo e o outro e para me NASCER O PRIMEIRO CABELO BRANCO.

O que vale é que a minha filha já pesa meio quilo.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Estava a arrumar umas pastas e aparece-me esta coisa...






A minha Lenita quando era pequenina!!!!!







Estou passada


O que é que aconteceu aos “irmãos e Irmãs”, 3ª temporada, que dava na FoxLife?!?!?
Acabou?

Não acho normal.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Acaba de me chegar à secretária:

Um processo com um papelinho escrito pelo meu pai:

“Raquelinha,
Faz tu esta Acusação e Pedido Cível, que eu não estou para aturar estas malucas.
Os apontamentos estão dentro do processo. As testemunhas aos factos e aos danos também. A cliente é aquela senhora do pão-de-ló, coitada dela, é uma jóia, mas eu já não a consigo aturar.”

Seca do caraças, este género de merdas é vira o disco e toca o mesmo.

Abri o processo.
Ofensas à integridade física simples, ameaça agravada, dano e injurias.
Nas injúrias, entre muita caralhada, lá estava a melhor expressão que já me passou pelas mãos:

“Tu tens o pito podre”.
Que nivel!

Efeméride


Este Blog fez um ano de existência, no dia 14 deste mês.
Parece que foi ontem…

Teria muito para dizer sobre este ano de blogosfera, mas vai ter de ficar para uma próxima.
Agora tenho que ir ali estender as minhas pernas, que de tarde tenho muito que fazer e estar prenha suga-me as forças, caramba.


Imagem tirada daqui (adoooorooooo).

terça-feira, 17 de março de 2009

O Post anterior ...

... foi escrito, por causa DISTO (é favor abrir e ler, sim?!).

"Eu sou uma mulher bem resolvida." Masquéstamerda, afinal?



Para mim, muito simples, então:

Tenho 34 anos e antes de ficar prenha outra vez, era boa como um chouriço, pele bem tratada, mamas generosas, empinadas e mesmo minhas, vestia o 38 e andava sempre de saltos altos.
Sou de gargalhada sonora e riso franco, mas quando me fodem os cornos, nem os dentes me vêm.
Nunca gajo (ou gaja) nenhum, me pisou os calos.
Nunca gajo (ou gaja) nenhum, cantou de galo para mim, por mais de 2 minutos seguidos, que não levasse uma corrida diplomática (ou não).
No trânsito mostro, amiúde, o dedo do meio aos outros condutores, ás vezes mesmo sem razão.
Na profissão sou implacável, porque tive que lutar desde cedo contra os estigmas próprios de ser filha, neta, bisneta and so on, de Advogados, ser gaja e ser gira.
Contrario todos os dias os putos dos ritos da minha malfadada profissão, porque graças a Deus nunca me parou o cérebro.
Faço-me de estúpida, sempre que preciso de tirar alguma vantagem disso.
Contrario-me, a mim e ás minhas convicções, sempre que posso. Acho uma canseira pensar sempre da mesma maneira.
Uso o vernáculo com muita frequência, mas sou uma senhora.
Trabalho desde os 20 anos.
Casei-me com o melhor marido do mundo, que por coincidência é rico, e sempre que posso, tiro daí a devida vantagem.
Sou uma gaja trabalhadora e moderna, mas o meu marido é que paga as contas nos restaurantes, a luz, a água e etc e eu não me importo nada com isso. Compenso-o com roupa gira e sapatos bonitos, o cabelo e as unhas arranjados. Quero lá saber se pensam que eu sou só um móvel de luxo! O que interessa é que não sou e o meu marido sabe disso.
Para além de rico o meu marido é giro que se farta. As gajas ficam doidas.
E isso traz-lhe, a ele, inúmeras desvantagens, nomeadamente o meu poderoso mau feitio. Não tenho problema algum em fazer cenas de ciúmes. Se os ciúmes existem é para serem mostrados.
É como as multas processuais, foram feitas para se pagar e por isso contesto as minhas acções quase sempre com dois dias de multa em cima.
Tenho uma vida cinco estrelas, pese embora esteja sempre a dizer mal dela.
Tenho um blogue light, para bem da minha sanidade mental, mas sou convidada para palestras e debates, recepções e outras solenes ocasiões, escrevo coisas soberbas que não publico e tenho cargos de responsabilidade em órgãos colegiais.
Eu sou uma classe!
E estou-me a cagar para quem pense precisamente o contrário, porque eu sou uma gaja, muito bem resolvida.

terça-feira, 3 de março de 2009

Hello-oh!

...

Será que alguem ainda passa por aqui?
It´s all so quiet.

E eu tão precisada de um bocadinho de animação, péssóau!

Já estou como a Teresa:
Façam-me rir.

Plise?

Um burro carregado de livros, é um Doutor!

Sexo feminino.
Idade que situo entre os 30 e os 40.
Habilitações literárias: Pelo menos o grau de licenciatura.
Inscrita na Ordem dos Advogados.
Advogada de uma instituição bancária.

De um fax seu, com inúmeras gralhas e erros ortográficos graves, destaco com pompa e circunstância (and the Oscar goes to):

“em contra-se”

Sem comentários, certo?

Aurora.

Ficou viúva com 30 e poucos, tinha a minha mãe 5 e o meu tio 3 anos.
Foi de longe a melhor cozinheira de toda a humanidade.
Tinha um talento desmedido, fosse na decoração de bolos, na montagem de presépios, ou nos vestidos, que era a sua arte.
Desde que me lembro de ser gente, que amiúde e por largas temporadas, eu ficava na Rua Dias Ferreira, em Coimbra, em casa da minha avó.

A primeira vez que parti a cabeça, foi no Choupal, a fugir dela. (Ainda levei uma tareia por cima, para aprender a portar-me como uma menina e não como um rapaz enfurecido.)
Foi com ela que aprendi a fazer o pino, na areia da praia da Ilha de Faro, tinha a minha avó uns setenta e tal anos.
Eu cobrava dinheiro aos meus amigos de férias, para mostrar a minha avó a fazer o pino! Rendia mais, que vender bilhetes para ver um porco a andar de bicicleta.

Quando estava em casa dela, a alvorada, para todos sem excepção, era ás 7h da manhã.
Todos os dias a minha avó ía à Praça, ás 7 da madrugada, Senhor!
E todos os dias subia aquelas ladeiras desgraçadas de íngremes, desde a Rua da Sofia até à Dias Ferreira, cheia de sacos, carregada que nem uma mula, com comida que dava para alimentar dois regimentos.

Um dia, ofereceram-lhe um carrinho para as compras, para não subir aquilo tudo, carregadinha. Da vez seguinte que lá fui, ela continuava a carregar os 50 sacos que trazia da praça.
Porquê, Avó? Valha-me Deus, levamos o carrinho.
Só se fores tu, que a mim dá-me nos nervos essa geringonça, só me atrapalha.

Foi a única avó que conheci.

Não era avó de muitos mimos. Ou pelo menos de mimos exagerados e gritantes.
Ensinou-me a cozinhar, a bordar, a coser, a fazer bainhas, a fazer manjericos de comer, o vaso era esculpido em bocadinhos de cenoura e a folha era esparregado, fazia-os pequenininhos, de comer de uma só vez.
Aprendi a pintar paredes com ela e a desentupir canos, também.
A primeira manta de pacthwork fiz com ela, mas para a minha avó aquilo era uma manta de retalhos…

Há 13 anos ainda me fez quase todo enxoval do meu filho. Um mosquiteiro soberbo para o berço, lençóis em linho que ela foi desencantar sabe-se lá onde e que bordou, mantas e colchas e sei lá mais quantas coisas!

Há 13 anos, estragou o meu filho com mimos. Tadinho do menino que é pequenino. Dá-o cá para o meu colo que ele não gosta nada desse berço.

Tem hoje 97 anos.
E a vida está a ir-se dela embora. Devagarinho, serenamente.

A minha irmã veio do Alentejo, o meu tio está a chegar de Coimbra, para aquilo que deve ser a ultima reunião.

E eu, besta ordinária e egotista, choro que nem uma doida, porque só queria que ela conhecesse a minha filha.
Avó, aguenta até Julho.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Nem sei que nome dar ao post.

Hoje estou de escala de prevenção, que já de si é um nome manhoso comó craças, dá logo a impressão que estou de piquete, como os gajos da EDP.
Graças a Deus está a acabar o semestre e seja ceguinha se vou voltar a inscrever-me neste sistema, que só dá dores de cabeça e rende uma miséria que é paga tarde e a más horas.

Estava eu a pensar nisto e apeteceu-me tecer uma ou duas considerações, não que sejam pertinentes ou de especial relevância para os desígnios nacionais, regionais, ou outros, mas tão só porque são importantes para mim, e isso por si só, neste blog, basta.

De todas as prendas que me saem na rifa, quando estou de piquete, normalmente estou-me basicamente a marimbar para os gajos que conduzem bêbados, para os que conduzem sem carta, para os que chamaram boi e corno ao vizinho do lado, para os que andaram ao chapadão na via publica… portanto, para aqueles que sabemos de antemão que vão sair do Tribunal com menos uns euros na conta e pouco mais que isso.

Não me interpretem mal, ó hostes fundamentalistas da defesa dos direitos dos arguidos e dos deveres dos Defensores Oficiosos. Acalmai-vos!

Explico: Por norma, estes fulanos e fulanas são maiores, vacinados – quer dizer, alguns deviam ser vacinados também contra a raiva e não são, e isso coloca-me em perigo, mas tudo bem – dizia eu, normalmente são grandinhos, estavam perfeitamente conscientes do que faziam, que a conduta que levavam a cabo, conscientemente, não é permitida por lei e mesmo assim, escolheram ir em frente sem medos.
A esses, meus amigo, a malta tenta sacar a pena menos gravosa e pouco mais há a fazer, é como encher chouriços. Não dá pica, é trabalho ás vezes quase indigno. Há quem se baste com isto e goste, eu não.

Mas quando se trata de crianças e jovens com menos de 16 anos, a musica é outra.
Numa das minhas escalas, chamaram-me da GNR para estar presente no interrogatório de um arguido menor de idade.
Fui.
O gajo com cabelo à Songuku, nem para mim olhou, acenou com a cabeça, como os burros quando lhe debitei a cantilena habitual, boa tarde Sr. fulano, o meu nome é fulana de tal, fui nomeada para estar presente no interrogatório de arguido, para o qual foi o senhor notificado.
Nada.

Estava com mais 6 iguais a ele. Perguntei as idades ao Cabo. 16 anos, todos. Vão ser todos ouvidos. São suspeitos de terem agredido brutalmente um miúdo com 13 anos, partiram-lhe dentes, um braço, o miúdo ficou internado quase um mês. 7 contra um, é o que consta da queixa crime.

Estava eu à espera, dentro das instalações e ouço um burburinho tremendo lá fora.
Estava a chegar o Ofendido. Um miúdo com cara de pânico, ladeado pelos pais, com um braço ao peito e lágrimas nos olhos quando entrou.

Fiquei doida! Levantei-me logo. Achei um ultraje!
Convocaram todos, suspeitos e ofendido, tudo para a mesma hora?!?!?!?!
O miúdo estava apavorado, chorava a dizer que queria ir embora, os pais a tentar acalmá-lo, mas em vão.
Os outros lá fora a chamar todo o tipo de nomes, seu cagão, vens com os papás, vais ver vais, isto eu ainda ouvi, depois fiquei cega e surda.
Fiquei louca, passei-me.

Saí, eles todos sentados num banco de metal, mandei um pontapé no banco que fez um estrondo tremendo e com berros contidos só disse:
CALOU JÁ. CALOU JÁ. Eu não quero ouvir nem mais um pio.
Acho que foi do susto e do inusitado da situação, mas calaram-se.

O miúdo lá dentro a tremer. Ao menos que o tirassem da recepção, qualquer coisa.

Eu a ver aquela cena triste e a pensar, E se fosse o meu filho?

E se fosse o meu filho, armado em cabrão, com mais seis amigos a desancar com porrada o filho de outra mãe, com menos três anos, só para lhe sacar o dinheiro das senhas do almoço?

E se fosse o meu filho a levar uma carga de porrada do outro mundo, de seis gajos mais velhos que ele e ficasse com um braço ao peito?

De uma forma ou de outra, tenho a certeza que a conformação, discurso instrutivo e recurso ás vias próprias, não me bastava.

E agora, Ide! Ide fazer queixa de mim, Ide! IDE! E já agora Ide também ser sodomizados por um pinheiro, OK?