quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Ás vezes lembro-me, que nem sempre foram rosas…

Quando me perguntam, “e quantos anos tem o seu filho?”.
Respondo sempre com o ar mais cool e pretensioso, “tem 14.”

Agora, com 34 anos, esta resposta, não tem qualquer impacto negativo. E invariavelmente dá lugar a elogios do tipo, ai ninguém diria, tem um ar tão jovem, e batatinhas e mais não sei o quê.

Mas, por exemplo, aos 22 informar que se tem um filho com dois, era as mais das vezes confrangedor.
Não por mim, que sempre tive a minha situação muito bem resolvida dentro de moi même.
Era pelos outros, pelas expressões de espanto/desapontamento/escárnio/o caralho mais velho, que nem sequer conseguiam disfarçar.

(Já para não falar nos amigos, que como queriam era putas e vinho verde, cedo se puseram a andar…)
(Honrosa excepção feita à minha amiga Joana, que durante uns tempos, foi assim como que um pai, para o meu filho…)

1 comentário:

Maria José disse...

o importante é ser feliz!