Pessoas do meu coração,
Quem me lê sabe que neste Blog não se comenta, tirando rariiiisimas excepções, assuntos da actualidade.
E não comenta por quê? Por cautela, ás vezes por preguiça, que isto de escrever muitas linhas dá-me na fraqueza e ás vezes porque me estou basicamente a marimbar para o que se passa fora do meu mundo. O que costumo fazer e amiúde é comentar os posts dos Blogs que leio e que falam sobre esses assuntos, os da actualidade.
Mas eis que sou bombardeada com a questão do casamento dos homossexuais e da adjacente questão da parentalidade de casais homossexuais.
Não há refeição que faça, que não leve com o alarido.
Não há noticiário que veja que não se entrevistem, pelo menos, uns vinte sujeitos e sujeitas de orientação sexual diferente da minha a tecer considerações inflamadas, nomadamente que a lei é uma lança em áfrica, mas é coxa, porque lhes veda o direito à adopção.
E isto está a deixar-me assaz incomodada.
Considerações:
Eu não tenho nada contra as pessoas que têm orientação sexual diferente da minha, que caso não saibam, eu digo, é hetero.
Acho lindamente que se façam à vida e assinem petições e façam manifestações e paradas e reuniões e até conspirações, para atingir os objectivos da vida deles.
Também não me incomoda nada que casem.
Agora, incomoda-me que metam as criança neste forróbódó.
Tudo muito certo quanto à adopção, tudo muito certo que se um fulano ou fulana gay quiser adoptar e for solteiro ou divorciado, ainda que de outro gay, o estado permita e que enquanto no estado civil de casado o proíba, quanto a isto estamos conversados.
É mais um contrasenso. Mas só mais um.
Mas senhores, não me quilhem.
Querem lutar pela felicidade das crianças, filhas de casais gays?
Querem?
Querem lutar por um processo de adopção justo, para casais gays?
Querem?
Sigam sempre em frente e sem medos.
Quem me lê sabe que neste Blog não se comenta, tirando rariiiisimas excepções, assuntos da actualidade.
E não comenta por quê? Por cautela, ás vezes por preguiça, que isto de escrever muitas linhas dá-me na fraqueza e ás vezes porque me estou basicamente a marimbar para o que se passa fora do meu mundo. O que costumo fazer e amiúde é comentar os posts dos Blogs que leio e que falam sobre esses assuntos, os da actualidade.
Mas eis que sou bombardeada com a questão do casamento dos homossexuais e da adjacente questão da parentalidade de casais homossexuais.
Não há refeição que faça, que não leve com o alarido.
Não há noticiário que veja que não se entrevistem, pelo menos, uns vinte sujeitos e sujeitas de orientação sexual diferente da minha a tecer considerações inflamadas, nomadamente que a lei é uma lança em áfrica, mas é coxa, porque lhes veda o direito à adopção.
E isto está a deixar-me assaz incomodada.
Considerações:
Eu não tenho nada contra as pessoas que têm orientação sexual diferente da minha, que caso não saibam, eu digo, é hetero.
Acho lindamente que se façam à vida e assinem petições e façam manifestações e paradas e reuniões e até conspirações, para atingir os objectivos da vida deles.
Também não me incomoda nada que casem.
Agora, incomoda-me que metam as criança neste forróbódó.
Tudo muito certo quanto à adopção, tudo muito certo que se um fulano ou fulana gay quiser adoptar e for solteiro ou divorciado, ainda que de outro gay, o estado permita e que enquanto no estado civil de casado o proíba, quanto a isto estamos conversados.
É mais um contrasenso. Mas só mais um.
Mas senhores, não me quilhem.
Querem lutar pela felicidade das crianças, filhas de casais gays?
Querem?
Querem lutar por um processo de adopção justo, para casais gays?
Querem?
Sigam sempre em frente e sem medos.
Mas...
E as outras?
E as outras crianças que querem ser felizes e adoptadas em condições humanas, por casais que não são gays?
Han?
E essas?
É que, com tanta, mas tanta, actividade legislativa, este país continua a negligenciar a esquecer, a obliterar a legislação sobre menores, crianças e jovens em risco e adopção.
Só se lembram que este particular do Direito existe quando a Esmeralda chora, ou quando a miuda russa é filmada a levar pancada da mãe.
Por isso, e só por isso, é que sou absolutamente contra todo este falatório acerca da regulamentação da parentalidade dos casais gays.
É pá, façam o barulho que quiserem, mas façam-no com a mão na consciência.
E as outras crianças que querem ser felizes e adoptadas em condições humanas, por casais que não são gays?
Han?
E essas?
É que, com tanta, mas tanta, actividade legislativa, este país continua a negligenciar a esquecer, a obliterar a legislação sobre menores, crianças e jovens em risco e adopção.
Só se lembram que este particular do Direito existe quando a Esmeralda chora, ou quando a miuda russa é filmada a levar pancada da mãe.
Por isso, e só por isso, é que sou absolutamente contra todo este falatório acerca da regulamentação da parentalidade dos casais gays.
É pá, façam o barulho que quiserem, mas façam-no com a mão na consciência.
Deixem-se lá de merdas por serem gays e assinem petições, façam manifestações, paradas e reuniões e até conspirações, enrouqueçam de tanto falar para as televisões…
Mas não na qualidade de gays que são, mas como cidadãos portugueses que não deixam de ser.
Mas não na qualidade de gays que são, mas como cidadãos portugueses que não deixam de ser.
2 comentários:
Tou contigo e não abro.
A mim, os processos de adopção em Portugal deixam-me doente.
E agora este folclore todo por causa da adopção por casais gays.
Preocupem-se com a adopção e ponto final.
Essa sim, tem muito para muito boa gente falar.
Um beijo.
Tou contigo e não abro.
A mim, os processos de adopção em Portugal deixam-me doente.
E agora este folclore todo por causa da adopção por casais gays.
Preocupem-se com a adopção e ponto final.
Essa sim, tem muito para muito boa gente falar.
Um beijo.
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