segunda-feira, 1 de março de 2010

Parte II do anterior

Eu de tanto não estar em mim, até vou aqui escrever mais uma coisinha, se me dão licença. (também, se não derem, estou-me bem a marimbar, porque aqui quem manda sou eu.)
É que o mesmo senhor que compõe aquela cena dos pés e do amor em vez do dinheiro todo do mundo e me faz mudar de estação de rádio, é o mesmo senhor, que, como muito poucos, me dá um arrepio na pele (ui, pois, faz lembrar o outro) quando canta:

"Se eu fosse compositor
Compunha em teu louvor
Um hino triunfal
Se eu fosse critico de arte
Havia de declarar-te
Obra prima á escala mundial
Mas não passo de um homem vulgar
Que tem a sorte de saborear
Esse teu passo inseguro e o paraíso no teu olhar"

É assim que se fala, é assim que se canta.
É agarrar bem agarrada a rapariga e dizer-lhe coisas lindas, à bruta!
Arrebata-la sem dó nem piedade… mas sem deixar de pagar contas no final do mês.

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