terça-feira, 18 de janeiro de 2011

e hoje foi assim,

uma merda dum dia, estão a ver?
sabem uma merda? sabem aqueles dias mesmo nodja, aqueles dias que se tivessem focinho, levavam nele de tal maneira, que nem o pitangui (ou lá o que é) quando era novo, conseguia consertar?
hoje foi um dia desses, portanto.

os dias de merda tendem a começar pela manhã. pelo menos é uma certeza que me acompanha.
raramente os meus dias começam bem e acabam mal ou vice versa, antes pelo contrario. (lol) (eu a ecrever lol... o mundo está perdido, acreditem vai acabar já amanhã) e raramente também o dia começa mal a meio da tarde.
não! os meus dias de merda são caprichosos. umas bestas. podiam azucrinar-me só em metades, não era?
mas não, é pela manhã, pela fresca, é por aí que os gajos se espreguiçam e dizem: heish! já esta hora? bora foder o dia áquela maluca?

de maneira que, se a coisa não se dá pela manhã é certinho que nem sequer me vou preocupar a esperar pela tarde, muito menos pela noite.
não começou bem, não acaba bem e vai daí, se calhar por causa desta coisada toda, nem sequer aposto nesse dia, mal ele começa e eu vejo que vem de focinho torcido, faço-lhe logo o dedo do meio e siga! siga que amanhã vem outro e a apostar, que seja num que valha a pena, que este já deu o que tinha a dar.

e eu durante este merdas que foi o meu dia só pensava: dia de merda, seu nojento, vais mazéprocaralho, ok?
e vai daí, já no finalzinho da tarde, muito perto da noite, quando o dia se tornou ainda mais merdas, ainda mais tudo, lá veio a hora, em que me sentei no banco do carro, ajustei tudo à minha constituição petit, rádio cidade no volume 36, uma musica qualquer daquelas que os putos ouvem e em vez de fazer duas ruas para chegar a casa, fui dar a volta à VCI a velocidade que dava direito a contra-ordenação muito grave e apreensão imediata da licença de condução e quando finalmente cheguei ao meu destino...

ok, não estava melhor, estava pior até, pelo que esta história não acaba bem, aliás como já tinha dito, não tinha como...

bom, siga! dizem que amanhã vem outro, não é? seja então o que deus quiser, iá?

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