sexta-feira, 16 de abril de 2010

“Se não fosse trágico era mesmo muito cómico” – a rubrica.

E aquele arguido, que no meio duma molhada deles, 22 para ser exacta, fazia questão de ajudar na sua própria condenação?!

Sempre que era pedido a uma testemunha, que olhasse para trás, para aquelas três filas de gente boa, e identificasse a pessoa ou pessoas que conhece ou reconhece…
A boa da testemunha comum, ao olhar para aquela amálgama de pessoal do bem, com cara de se apontas para mim limpo-te o sebo a ti e a toda a tua família até à quarta geração, tem tendência a não conseguir identificar ninguém, porque ficam baralhados, intimidados, ou então porque com os nervos, ficam meio ceguinhos.

Ora este arguido era gente boa e fazia questão de ajudar.

A testemunha olhava para trás, olhava... olhava... e lá para a terceira olhadela, quando o arguido percebia que a testemunha não ía conseguir, levantava a mão, com um largo sorriso no rosto. Em jeito de, estou aqui, amigo!

E aí a testemunha caía em si e dizia, ah! sim, aquele senhor ali. o de camisa azul.

E ele acenava com a cabeça a sorrir, como quem diz, sim senhor, muito bem, estás a ver como conseguiste?!

E isto foi-se repetindo, over and over. Mais de 10 vezes. Juro.

5 comentários:

kika disse...

pois que há gente muito parva, o que eu me ri com isto.

já agora aproveito para lhe dar os parabéns pelo blog, continue o bom trabalho:)

Rachel disse...

Sam,
pelamordedeus, este blg é tu cá, tu lá!
nada de você, pliiiise.

Algures disse...

Parece-me a mim que esse gosta de lá estar dentro... o que não abona em nada para a advocacia, um mau cliente portanto!

Rachel disse...

Algures,
O lugar deste vai ser mesmo lá dentro.
O que vale é que não é meu cliente, livra!

Algures disse...

Rachel,

O importante é que se tenha feito justiça! É lá dentro que ele está bem, ou melhor, ele lá dentro fica "melhor"... Prevenção Geral!
De qualquer forma, raro é o indivíduo que a sociedade consegue recuperar e esse específicamente não parece ter mostrado qualquer arrependimento... digo eu!